Segundo um levantamento realizado pela De Bernt Entschev Human Capital, com mais de 400 organizações, os subsídios em relação a planos de saúde se destoam entre as outras vantagens para segurar as “pratas da casa”. No geral, 74% das companhias proporcionam esse benefício. No mais, entre os outros tipos de benefícios com maior representatividade, estão o auxílio refeição (68%), assistência odontológica e seguro de vida (51%).
A amostra não levou em consideração o valor que cada um desses benefícios tem, sendo que muitas empresas não os subsidiam de maneira integral, seguindo cada uma a sua própria política.
Ninguém vive sem eles – No campo dos benefícios oferecidos, ainda figuram de maneira expressiva algumas outras vantagens. é o caso do transporte, que por meio de fretado, carro ou combustível é oferecido por 43,68% das companhias. Por fim, os auxílios educação e alimentação (vale-supermercado) são oferecidos por 25,24% e 20,30% das companhias.
O levantamento ainda apontou outros benefícios menos comuns, mas cada vez mais presentes nas empresas. Eis alguns deles: auxílio farmácia, bolsas em academias conveniadas à empresa e assistência psicológica (muito comum em cargos de risco).
“Garantir que os colaboradores possam usufruir de alguns subsídios oferecidos pela empresa é importante, porém não é tudo. é fundamental cuidar para que eles sejam desafiados e consigam vislumbrar um horizonte positivo dentro da empresa. Caso contrário, nem mesmo esses benefícios serão capazes de ‘segurá-los’ por muito tempo”, afirma a consultora em RH, Izabel Araújo.
Planejando o futuro – Cada vez mais os profissionais estão se preocupando com o futuro. Sabendo dessa preocupação dos principais talentos e em uma tentativa de retê-los em seu quadro funcional, as empresas estão optando por planos de previdência privada.
“Para o funcionário, a vantagem é mais evidente, já que, ao se aposentar, ele consegue retirar uma quantia de dinheiro além do INSS. é como se ele tivesse se preparado durante a vida naquela empresa para se aposentar bem financeiramente. Já para a empresa, é uma forma de garantir que o funcionário permaneça ali até o fim da sua vida profissional, evitando que, antes disso, ele saia dali e vá para outras empresas do mesmo segmento, por exemplo”, avalia o vice-presidente da De Bernt Entschev Human Capital, Bernardo Entschev.
Bernardo sustenta que esse benefício é geralmente oferecido por empresas de grande porte. Porém, em alguns casos, somente os cargos de gerência são contemplados, já que na maioria das vezes os depósitos são feitos parte por contribuição do funcionário, parte por contribuição das empresas.
“Já é comum que executivos de alto escalão negociem o plano durante sua contratação, mesmo que a empresa não tenha oferecido isso como benefício. Muitos executivos optam por empresas que têm esses planos, justamente por ser um excelente benefícios e ainda não muito comum”, afirma.
Izabel completa: “Um benefício que ainda não tem grande representatividade, mas que os executivos têm desejado cada vez mais, é o plano de previdência privada. Acredito que, em um curto espaço de tempo, será um dos benefícios mais comuns, pois é o que apresenta maior índice de retenção de talentos”.
Fonte: InfoMoney
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