De uma forma geral, existem quatro frentes a serem “atacadas” pelo 13º: dívidas, gastos extras, poupança e compras/lazer. Com exceção das dívidas, que devem ser a prioridade máxima para usá-lo, as demais dependem do interesse e necessidade de cada um. Vamos saber um pouco mais sobre cada uma delas!
#1: O que fazer com o 13º?
Esse rendimento extra chega num momento bem propício para ser gasto, afinal temos pela frente as festividades de Natal e Ano Novo, sendo portanto sinônimo de compras. Entretanto o 13º só deve ser tratado como extra e gasto livremente se você tiver sido disciplinado durante o ano inteiro.
Estando com as contas em dia, nada mais justo que uma bela recompensa no final do ano. Assim sendo, deve-se determinar uma parte para as compras do final de ano, outra para merecidas férias com a família e é bom se preparar também para os gastos do começo do ano seguinte, tais como matrículas e materiais escolares, IPVA, seguro do carro, entre outros.
No entanto, caso você esteja no vermelho, o ideal é destiná-lo totalmente para o pagamento de dívidas. Por mais doloroso que isso possa parecer, sem dúvidas é o melhor para o bolso. As taxas de juros exorbitantes cobradas por cartões de crédito e cheques especiais transformam pequenas dívidas em grandes problemas e o ideal é quitá-las o quanto antes. E aprender a lição para não ser necessário comprometer o 13º salário do ano seguinte novamente com o pagamento de dívidas.
#2: O que não fazer?
Gastá-lo sem definição de prioridades. Ele só pode ser tratado como um “extra” se você estiver em dia consigo mesmo. Além disso, se você for casado(a) e tiver filhos, é bom reservar uma parte para janeiro, que geralmente apresenta maiores despesas por conta das férias escolares.
Outra coisa importante é não investi-lo totalmente. Apesar de soar estranho, eu acredito que rendimentos extras devem ser investidos em lazer e diversão, pelo menos uma parte. Se você foi disciplinado o ano inteiro, cumpriu todas as metas de investimento, seguiu seu orçamento à risca, nada mais justo que se dar ao luxo de alguns extravagâncias de fim de ano.
#3: Onde as pessoas geralmente erram
Não priorizam o pagamento de dívidas ou têm a falsa impressão que por receberem em dobro, podem gastar em dobro. Muitos se esquecem que esse período entre dezembro e janeiro são de maiores gastos e terminam comprometendo as férias e saúde financeira da família.
#4: Como saber se está gastando bem
é necessário definir o quanto antes objetivos financeiros, tanto de curto prazo (viagens, compra de bens de consumo, troca de automóvel) quanto de longo prazo (imóveis, casamento, aposentadoria complementar).
Feito isso, é necessário elaborar um orçamento e descobrir para onde seu dinheiro está indo e saber quanto você poderá poupar mensalmente. Com essas informações em mãos, separe todos os meses parte do seu capital para cada objetivo e acompanhe o progresso de cada conta.
Quando o 13º chegar, você pode definir que conta receberá um reforço extra, de acordo com suas prioridades. Se o primordial for a troca do carro, destine a maior parte para sua conta “carro”. Entretanto se a preferência for a viagem de férias, aloque o recurso extra na conta “viagem”.
Se você faz isso durante todo o ano, certamente saberá gastar/investir muito bem o 13º.
#5: Algumas dicas para investimento do 13º
Se, após todas as destinações desse dinheiro (pagamento de dívidas, lazer, compras), ainda sobrar algum dinheiro, por que não investi-lo? Os títulos públicos, ofertados pelo Tesouro Direto, apresentam boa rentabilidade e segurança para o investidor.
Com as perspectivas de alta da taxa básica de juros do país (Selic), alguns títulos estão sendo oferecidos com taxas de juros superiores a 12% ao ano. Considero umaótima alternativa para investidores, pois esse investimento não possui taxa de administração (o que corroe a rentabilidade dos fundos de investimento) e você pode começar, em alguns casos, com apenas R$ 200,00.
Fonte: Quero Ficar Rico
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