Ainda de acordo com o artigo supracitado, para elaborarmos seu planejamento financeiro para aposentadoria é preciso levantar seu status quo e delimitar seu objetivo em relação à aposentadoria.
Sobre seu status quo, precisamos saber principalmente (claro que todos os aspectos serão levantados) sua idade, disponibilidade para aportes mensais, o montante que você já tem (se é que já tem) reservado para aposentadoria e sua tolerância ao risco.
Além disso, vamos buscar UMA das seguintes informações (se você tem as duas, não há planejamento):
1. Quanto você pode e está disposto a reservar mensalmente para seu objetivo de aposentadoria?
2. Que taxa de juros (oportunidade) você dispõe em suas aplicações, respeitando seu perfil de risco, para remunerar os depósitos mensais que serão feitos?
Sobre seus objetivos, precisamos saber a idade com que quer se aposentar, quanto quer ter em patrimônio, quanto precisará para suas despesas mensais e qual sua expectativa de sobrevida (quanto tempo você acha que vai viver depois de se aposentar).
Observações
Agora, observe o seguinte:
1. Se você define quanto está disposto a reservar mensalmente, nossos cálculos visarão lhe informar a taxa de juros que deve ser buscada para atingir seu objetivo;
2. Se você nos passa a taxa de juros disponível, nossos cálculos visarão lhe informar o valor dos depósitos mensais a serem efetuados.
Simulação da aposentadoria
é com base nessas informações que vamos traçar seu planejamento: para o caso (1), éóbvio que a taxa de juros a ser buscada deve respeitar sua tolerância ao risco; para o caso (2), éóbvio que o valor dos depósitos mensais deve respeitar sua capacidade financeira atual, sem comprometer seus demais objetivos e atentando para sua qualidade de vida no presente.
As contas para uma simulação da aposentadoria estão na planilha de planejamento para aposentadoria (para baixá-la, clique AQUI) e não são difíceis de entender. Porém, é preciso deixar um ponto bem claro: por mais que as técnicas sejam quantitativas, o processo como um todo não é exato; afinal de contas, os dados de entrada são, em sua maioria, estimados.
Principais vilões
Veja que isso é o grande vilão desse planejamento: você precisa estimar, no mínimo, a inflação até a aposentadoria e depois dela, sua expectativa de sobrevida e suas despesas mensais durante esse tempo de sobrevida. Agora imagina se você viver mais do que esperava! Todo seu plano terá ido por água abaixo.
Todo planejamento deve dar margem a ajustes, que devem ser feitos sempre que ocorrerem mudanças significativas: uma delas pode ser sua longevidade.
Principais aliados
Por outro lado, esse planejamento conta com dois grandes aliados: os juros compostos e o planejamento fiscal. O planejamento fiscal é um aliado, pois permite que paguemos (legalmente) menos impostos e, com isso, poupemos mais. Os juros compostos são aliados na medida em que qualquer elevação na taxa de remuneração de sua aplicação, qualquer aumento no prazo até a aposentadoria e/ou no valor dos depósitos mensais (oriundo do planejamento fiscal, por exemplo) tornam seu caminho bem menos sacrificante.
Fonte: Blog Quero Ficar Rico
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