Entender como nosso cérebro nos engana é fundamental para mudar nosso comportamento em relação às finanças. Um exemplo claro de como somos enganados por nós mesmos é quando “caímos” numa oferta do tipo “leve 3, pague 2 “.
Digamos que você precisa comprar uma camisa nova para ir a uma festa. Você naturalmente vai a sua loja preferida e constata que a camisa custa R$ 45,00. No entanto, logo na vitrine dessa loja, há uma promoção em letras garrafais e cores berrantes: “Comprando 2 camisas, a terceira é grátis!”. O que você faz?
é aí onde começa o problema. A maioria das pessoas opta por comprar outra camisa, no intuito de levar a terceira sem custos. E provavelmente ainda chegam em casa contando vantagem: “ganhei uma camisa de graça” ou “comprei três camisas, cada uma por R$ 30,00 “. Do ponto de vista matemático, ambas as conclusões estariam corretas, já que você pagou R$ 90,00 para levar 3 camisas. Onde se engana?
A grande verdade é que, no final das contas, você gastou o dobro (45 reais a mais) para levar a mais dois produtos que você não estava precisando. é essa mesma lógica que nos faz comprar, por exemplo, o refrigerante de 2 litros por R$ 4,50, ao invés de duas garrafas de 500 ml, por R$ 1,50 cada. Apesar de ser mais caro (em valor absoluto), a quantidade teoricamente compensa (em valor relativo).
No final das contas, é provável que metade da garrafa fique no seu refrigerador para ser tomada sem gás nos dias seguintes ou até que você termine bebendo muito mais do que realmente queria.
Conclusão
A grande questão é avaliar o que realmente você precisa. Se você estiver realmente precisando de duas camisas, fica claro que aproveitar a promoção é a melhor alternativa. Da mesma forma que se você precisa comprar refrigerante para receber um grupo de amigos na sua casa, é muito mais vantajoso comprar o maior. O que não podemos é deixar nos enganar pelo jogo de números e terminar comprando mais do que precisamos, gastando mais por isso.
Fonte: Rafael Seabra
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