Cada vez mais gente está em busca do encontro com o silêncio. Um momento de paz. De introspecção e de reflexão. Isso é uma grande sabedoria. Momentos de calma são importantes para planejar a vida. Quando as pessoas sentem sede de silêncio, o primeiro lugar que pensam em deixar mais tranquilo é a própria casa. Muita gente no Brasil procura seguir o exemplo dos japoneses, transformando suas moradias em templos silenciosos, com tatames ou tapetes forrando o chão, poucos eletrodomésticos e sapatos do lado de fora da porta.
“Cada vez mais tenho pedido para diminuir os ruídos internos das moradias”, diz o especialista em acústica Francisco Bemitz, que trabalha há 30 anos nessa área. Para isso, ele usa materiais especiais para forros e janelas com vidro duplo e até recomenda paredes mais grossas entre os ambientes. Ele não recomenda, no entanto, transformar a casa numa tumba à prova de ruídos. O silêncio completo pode surtir o efeito contrário e causar agitação. Passamos a ouvir os barulhos digestivos, o estalar dos ossos. Segundo Francisco, o ser humano precisa de uma gama variada de percepções. O silêncio torna-se bem- vindo justamente porque estamos continuamente imersos no barulho e necessitamos dele como uma outra qualidade de impressão.
No fundo da alma
A tradição mística de todas as religiões convida à calma e ao recolhimento. Muito foi dito sobre esse tema. “O silêncio pode ajudar para que as emoções se acalmem”, diz o monge alemão Anselm Grün, que em seus livros defendeu a importância dos momentos silenciosos na vida. Grün faz parte da tradição dos monges hesicastas (silenciosos) que, mais do que tudo, honram o silêncio da alma.
Outro grande mestre, o monge alemão Eckart, do século 13, também falou sobre isso, no magnífico texto “O Silêncio da Criação”, encontrado no Livro da Divina Consolação. Eckart se pergunta onde está Deus em nós, e responde que “deve estar no que a alma tem de mais puro, de mais nobre e de mais delicado”. Para Mestre Eckart, o silêncio do fundo da alma é oúnico lugar onde o Criador pode se manifestar plenamente.
Fonte: M de Mulher
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