Menu

Conheça a trajetória da PREVIG e como trabalhamos em prol da qualidade de vida e segurança financeira dos nossos participantes e assistidos! Juntos, nós podemos depositar mais energia em um futuro ainda mais tranquilo.

Ver mais

Saiba como funcionam os planos previdenciários PrevFlex (CD) e Benefício Definido (BD). Confira também a rentabilidade, o regulamento, o regime de tributação e outras informações relevantes sobre seus investimentos.

Ver mais

Comece a investir hoje para formar seu patrimônio futuro!

Ver mais

Contrate o crédito pessoal da PREVIG, contando com condições diferenciadas, incluindo taxas mais acessíveis em relação ao mercado. Além disso, não há necessidade de enviar seus documentos para a análise de crédito.

Ver mais

Conte com as vantagens da Previdência Privada para conquistar o tão sonhado bem-estar no futuro, sem depender do INSS. Assim, você pode formar um patrimônio sólido, para aproveitar plenamente a sua fase de pós-carreira.

Ver mais

Confira os posts sobre educação financeira e previdenciária, visando planejar seu futuro tranquilamente. Dessa forma, você pode manter o padrão de vida da sua família, mesmo na época da aposentadoria.

Ver mais

Entre em contato com a equipe da PREVIG para tratar sobre: planos previdenciários, benefícios de aposentadoria, empréstimos, dúvidas, sugestões e outros assuntos.

Ver mais
Área do participante
Tempo de leitura: 2
03/01/2013

Por que as pessoas consomem?

“Quando se diz que a função essencial da linguagem é sua capacidade para a poesia, devemos supor que a função essencial do consumo é sua capacidade para dar sentido”.

Com esta frase, Mary Douglas, antropóloga inglesa, começa o seu livro “O Mundo dos Bens”, lançado na segunda metade dos anos 1970 e escrito em parceria com o economista Baron Isherwood. é uma obra sobre a antropologia do consumo que trata os bens como cultura.

Um mergulho nas ciências sociais é fundamental para entendermos os motivos que levam ao consumo e ao investimento (poupança). Antes de ajudarmos nossos clientes nas escolhas entre presente e futuro, precisamos conhecer a experiência de vida deles e a cultura do país em que vivem.

Parece ingênuo eóbvio, porém, boa parte dos educadores e planejadores financeiros ultrapassam este momento “conheça o seu cliente” e consumam uma recomendação fria e somente com algumas pitadas do que chamam de comportamento – como se comportamento fosse sinônimo de emoções puramente psicológicas.

Apontar para o calo dos outros com rótulos de “consumismo” ou eleger o marketing e a publicidade como os vilões dos exageros são análises superficiais de problemas como endividamento crônico, dependência financeira ou pobreza na velhice. Há ainda a visão do utilitarismo dos economistas, tecnicamente confortável, porém incompleta pra explicar a sociedade de consumo atual.

Como também aponta o antropólogo inglês Daniel Miller em seu livro “Teoria das Compras”, o marketing e as propagandas apenas instigam um desejo. O consumo e o gasto acompanham as relações familiares e prazeres muito secretos de cada um.

Por que tudo isso é importante para o educador e planejador financeiro, ou qualquer outro profissional do mercado financeiro, de aconselhamento financeiro ou não? Porque os significados do dinheiro, dos investimentos e do consumo para homens e mulheres vão nortear a “cura” ou o “tratamento” dos problemas financeiros de seus clientes.

Novos pensadores de estilo de vida simples nos Estados Unidos relacionam o consumo com uso do tempo, convivência familiar e saúde. São os minimalistas. Alguns preceitos não soam estranhos no mundo dos planejadores financeiros e das escolhas entre presente e futuro. Por exemplo: gastar menos e acumular o essencial para gozar de liberdade financeira; não concentrar tantos recursos num imóvel; e fugir da comparação de posses com os outros.

Antropólogos e sociólogos brasileiros, como Roberto da Matta e Alberto Almeida, encontram nas raízes da cultura brasileira explicações para problemas que convivemos todos os dias no processo do aconselhamento: o amor pela casa própria; fatalismo e excesso de otimismo que impedem a ação em prol da previdência; e crença na proteção do Estado.

Que os extratos da obra de Douglas e Isherwood nos sirvam de inspiração:

“O consumo é algo ativo e constante em nosso cotidiano e nele desempenha um papel central como estruturador de valores que constroem identidades, regulam relações sociais, definem mapas sociais.

Os bens são investidos de valores socialmente utilizados para expressar categorias e princípios, cultivar ideias, fixar e sustentar estilos de vida, enfrentar mudanças ou criar permanências.

Viver sem rituais é viver sem significados claros e, possivelmente, sem memórias. Os bens, nessa perspectiva, são acessórios rituais; o consumo é um processo ritual cuja função primária é dar sentido ao fluxo incompleto dos acontecimentos.”

Fonte: Fernanda Lattari

O que achou da matéria?

0

0
(0)

Notícias
relacionadas

Aproveite os benefícios fiscais e a liquidez das contribuições extras no seu Plano da PREVIG

Realizar contribuições adicionais no seu plano de previdência é uma escolha estratégica para fortalecer seu futuro financeiro. Além de permitir a dedução de até 12% da renda bruta no Imposto de Renda pelo modelo completo, essas contribuições, quando feitas sem contrapartida da empresa, possuem liquidez imediata. Isso significa que, além de aproveitar o benefício fiscal, […]

Ver mais

Fique por dentro: Alterações no Estatuto da Entidade e Regulamento do Plano CD

No dia 15 de outubro, o Conselho Deliberativo da PREVIG aprovou mudanças no Regulamento do Plano CD e no Estatuto da Entidade. Regulamento do Plano CD As mudanças seguem em linha com as últimas alterações, como adequações à nova legislação, além de flexibilizar algumas escolhas para os participantes e assistidos. Confira abaixo as principais alterações: […]

Ver mais

Reforma tributária: Nova regulamentação fortalece a Previdência Complementar

No dia 17 de janeiro deste ano foi publicada no Diário Oficial a Lei Complementar 214, que regulamenta a Reforma Tributária no Brasil. A legislação trouxe um grande avanço para a Previdência Complementar, garantindo a não incidência de novos tributos sobre as atividades das entidades fechadas de previdência, que poderia comprometer a poupança previdenciária dos […]

Ver mais

Alterações no Regime de Tributação da Previdência Privada – Lei 14.803/2024

Em 15 de janeiro de 2024 comunicamos a todos a promulgação da Lei 14.803/2024, sobre a alteração do regime tributário. Agora, a Receita Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2209/2024 ratificando o entendimento. A nova legislação traz mais flexibilidade e novas opções para os participantes e assistidos, além de beneficiar aqueles que ainda não […]

Ver mais
Acesso rápido