Isso não é novidade, mas vale repetir: as decisões tomadas hoje determinam seu futuro. E com as finanças não é diferente. Levando em conta que o brasileiro vive, em média, 74 anos e que, por pelo menos dez anos, sua renda virá exclusivamente da aposentadoria (muitoútil para necessidades básicas – e só), verbos como poupar, economizar, planejar e investir devem fazer parte do seu vocabulário desde já. Isso se você sonha com mais conforto e menos estresse ao longo da vida. “Quando pensamos em dinheiro, temos que levar em conta o presente, o passado e o futuro”, ensina a expert Denise Hills, superintendente de sustentabilidade do Itau-Unibanco. Ela explica que a orientação financeira deve ser focada em necessidades individuais, mas que existem desafios comuns a todos, divididos em três fases da vida de uma pessoa:
1. Fase de acumulação
Acontece dos 20 aos 35 anos, período que a pessoa tem disposição de sobra e tempo para trabalhar. “O salário é baixo, mas nesta idade pouco significa muito”, diz Denise Hills. Ou seja, o pouco que você aplica em investimentos aqui é suficiente para render bons frutos mais tarde. Os jovens, porém, tendem a viver intensamente e esquecem de investir para as próximas fases. “Todo dinheiro que você não usa ou usa mal é desperdício”, alerta Denise.
2. Fase de consolidação
é quando a carreira atinge o auge, normalmente dos 35 aos 55 anos. O desafio desta fase é juntar dinheiro, manter um estilo de vida estável e – mais uma vez – investir na aposentadoria. A renda é mais alta, mas as despesas também são maiores. Gastos com a família, posse de conta corrente, cheque especial e cartão de crédito, financiamento da casa em 36 anos e do carro em 40 vezes, além dos imprevistos que surgem no meio do caminho são difíceis de serem controlados se a pessoa não for organizada.”Para os imprevistos, tenha um cartão de crédito nunca usado e com limite”, sugere Denise Hills. Planejamento e monitoramento de saídas e desperdícios evitam a conta no vermelho.
3. Fase de gastos
Quem se preparou nas duas primeiras fases terá mais opções de escolha entre 55 e 75 anos. As despesas diminuem e é hora de curtir a vida – com cautela, claro. A renda também cai e é melhor pensar a vida financeira de maneira diferente. Alguns ajustes devem ser feitos: “refletir se você precisa continuar morando em uma casa enorme, por exemplo, é um bom começo – se mudar para uma casa menor é uma atitude inteligente”, destaca Denise Hills. Estude também a possibilidade de ter uma segunda fonte de receita quando a aposentadoria chegar: “virar professor ou consultor é muito comum nesta fase”, diz a expert.
Estabelecer prioridades, ter disciplina e cortar desperdícios em todas as fases faz com que você fique à frente das decisões, e não refém delas. Aproveite o final do ano para planejar presentes, compras de Natal e férias dentro do seu orçamento. E tente não pensar em moeda, mas nas coisas que você quer fazer – só depois transforme-as em dinheiro. Você fica menos ansiosa e a produtividade cresce.
Fonte: Revista Cláudia
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