Confira a seguir os alimentos que não podem ficar de fora do cardápio durante a menopausa. A nutricionista Daniela Cyrulin dá uma dica pontual para diminuir o calorão. “Tome uma xícara de chá feito com o galho de frutas vermelhas, como de amoras”, recomenda.
Soja: Os efeitos da soja no organismo das mulheres que enfrentam a menopausa, por exemplo, são bem conhecidos. Isso porque ela é rica em isoflavona, um fitoquímico capaz de atenuar os sintomas do fim da fertilidade por participar da produção, do metabolismo e da ação dos hormônios sexuais.
Em outras palavras, as isoflavonas atuam como um substituto do estrógeno (hormônio que sofre notável queda no período do climatério) e contribuem para a manutenção do equilíbrio hormonal. Três colheres de sopa de soja cozida ou uma fatia de tofu equivalem a 50 miligramas de isoflavonas, quantidade diária mínima para os efeitos aparecerem.
“O consumo das isoflavonas presentes na soja diminui a intensidade e a frequência dos calores, da sudorese, das irritações e até da insônia, sintomas típicos da menopausa”, afirma a nutricionista Tarsia Tormena, da Unifesp.
Cálcio contra a osteoporose: Muitas mulheres sofrem de osteopenia, que significa a diminuição da densidade mineral dos ossos, e devem se prevenir contra a osteoporose. “Pra isso, devem-se ingerir alimentos ricos em cálcio, tais como leite e derivados, nabo, brócolis, folhas de mostarda e sardinha”, explica a nutricionista Daniela Cyrulin, de São Paulo.
A especialista também alerta para o cuidado na hora de consumir alimentos que dificultam ou diminuem a absorção do cálcio na mesma refeição, como os ricos em cafeína (café, chá preto e mate) ou os ricos em ferro (carne, frango, feijão). “Se comer carne no almoço, por exemplo, prepare um purê de batata sem leite”, sugere.
Magnésio: Alimentos ricos em magnésio também são essenciais. A deficiência deste mineral no organismo resulta em fadiga e carência de enzimas envolvidas na produção de energia. Prova disso é que uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Inglaterra mostrou que os níveis deste mineral são mais baixos em pessoas que sofrem de depressão. As oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas) e peixes, como atum e salmão, são ricos nesse mineral.
Sardinha e aveia reduzem a fadiga: Estes alimentos são ricos numa substância chamada coenzima Q10, um antioxidante que está envolvido com o processo de produção energética no nosso organismo. “A coenzima Q10 diminui seus níveis com a idade, e a suplementação desta, aumenta a energia, reduz fadiga, além de melhorar sistema imunológico e a textura da pele”, explica a nutricionista Daniela Jobst.
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