Quando as dívidas acumulam-se é quase impossível conseguir barrar o desespero, mas a gente acaba encontrando uma solução. O importante, neste momento, é conseguir manter a cabeça fria para estabelecer prioridades no pagamento. Os critérios de decisão são variáveis, conforme explica o educador financeiro Fernando Cosenza, diretor de sustentabilidade da Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Segundo ele, o mais indicado é pagar as dívidas matematicamente mais caras (já vamos explicar um pouco mais sobre essa matemática), porém nem sempre o contexto da devedora permite que este critério seja adotado.
Vamos por partes, se você tem condições de pagar primeiro as dívidas mais caras, veja como deve observar suas pendências: conforme explica o especialista, muita gente tende a priorizar a dívida com o valor mais alto, quanto na verdade o ideal é que ela pague aquela que tenha as taxas mais altas. “Se a pessoa tem uma dívida de R$ 200 com taxa de juros de 4,5% ao mês e uma outra de R$ 500 em que os juros mensais são de 2%, a dívida de R$ 200 deve ser quitada primeiro”, explica. O raciocínio faz sentido se você pensar a longo prazo, tendo em vista que, na ponta do lápis, manter os dívidas com taxas mais elevadas por mais tempo fará com que você gaste mais dinheiro para livrar-se de suas pendências.
Bom, se você fizer uma avaliação criteriosa de suas dívidas e perceber que é possível organizar seus pagamentos seguindo esses critérios, excelente! Vá atrás de seus credores, busque renegociações e batalhe para conseguir bons prazos e parcelas compatíveis com seu orçamento.
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