Quando o assunto é poupar e multiplicar o dinheiro que possuem, as pessoas ainda cometem muitos erros. Na maioria das vezes os erros derivam do fato que na hora de investir, vários mitos ainda persistem. Procurando ajudar nessa hora, listamos abaixo alguns dos mitos mais comuns, que podem comprometer sua estratégia de investimento.
Não ganho o suficiente para poupar!
O primeiro mito relacionado a investimento é de que é preciso ganhar muito para se começar a poupar. Isso não é verdade! Se você não está satisfeito com o dinheiro que está sobrando no fim do mês, pode tentar olhar o problema de outra forma, buscando reduzir seus gastos. Isso porque ganhar mais não depende só de você, e sim das condições de mercado, da profissão que você escolheu, de seu desempenho relativo, de oportunidades que surgirem, etc. Já conseguir reduzir os gastos depende mais de sua habilidade e esforço e da de seus familiares. Analise com cuidado para onde está indo o seu dinheiro, e verifique se está “gastando de forma inteligente”. Um acompanhamento detalhado dos pequenos gastos certamente pode permitir economizar R$ 50 por mês, suficiente para aplicar na poupança, ou dar de contribuição a um plano de previdência.
Aprenda a diferenciar despesa de investimento!
Outra confusão é não saber diferenciar entre os vários tipos de despesas. Por mais que você precise do seu carro para trabalhar ele não é um investimento, pelo simples fato de que você já sabe desde a compra que, ao vender, incorrerá em perdas.
Assim, ao escolher um carro, leve isso em consideração, escolha um que atenda às suas necessidades, sem gastar mais do que o preciso. Considere a possibilidade de comprar um semi-novo, cuja taxa de desvalorização seja menor. Não se esqueça de direcionar aquilo que economizou para investimentos, é assim que você consegue fazer seu dinheiro crescer.
Em contrapartida, um imóvel é um investimento. Você pode até, por ter escolhido um imóvel mal localizado e por não ter tido condições de mantê-lo de forma adequada, acabar vendendo por um preço inferior ao que pagou. Porém, isso não é sabido desde o início, e vai depender das condições do mercado, o que já não acontece com o carro! Muito provavelmente, se escolheu um imóvel de qualidade você não só pode viver da renda que ele gerar como pode ganhar com a sua valorização.
Existem também despesas que não são investimentos da forma tradicional, mas que, no futuro, podem contribuir para melhorar a sua renda, e consequentemente, a sua capacidade de poupança. Esse é o caso, por exemplo, dos gastos com educação e capacitação profissional. Ainda assim, é preciso ficar atento para analisar se o que está gastando no curso irá proporcionar um retorno adequado no mercado de trabalho.
É cedo para pensar em aposentadoria
Outro engano que as pessoas às vezes cometem é considerar que ainda é cedo para começar a planejar a aposentadoria. Como é natural que a pessoa comece a ganhar mais com o tempo, muitas pessoas sentem que poderão começar a poupar mais tarde, quando estiverem ganhando mais, e ainda assim garantir uma boa economia.
Porém, ainda que o salário suba com o tempo, os gastos costumam acompanhar essa alta. Portanto, o ideal é começar a pensar nisso antes. Quanto antes você começar a poupar, ainda que uma pequena porcentagem da sua renda, maior será o valor acumulado no final.
Certamente uma análise dos números irá ilustrar melhor essa afirmação. Pense no seguinte, se poupar todos os meses R$ 100 desde os 20 anos, aos 65 anos terá acumulado cerca de R$ 262 mil. Porém, se esperar até os 40 anos para começar a poupar, para juntar a mesma quantia terá que fazer um esforço maior, economizando R$ 390 todos os meses. Nos dois casos assumimos um retorno de 6% ao ano acima da inflação.
Poupança é a única opção para o pequeno investidor
Outro erro comum, sobretudo, entre aqueles que têm pequenas quantias para investir é acreditar que a única opção de investimento é a poupança. Se você conta com mais de R$ 200 já pode investir no Tesouro Direto, por exemplo, comprando títulos públicos a custos relativamente baixos, e com retorno semelhante ao pago pelos fundos DI. Enquanto a poupança paga 0,7% ao mês, os fundos de curto prazo e DI para quantias menores, estão oferecendo retornos de cerca 1,1% ao mês. Porém, o retorno dos fundos em geral embute uma taxa de administração elevada de cerca 3-4% ao ano. Por sua vez, quem investe através do Tesouro Direto tem um custo menor, de 0,9%!
Essa diferença se traduz no retorno da aplicação, que acaba sendo maior que o dos fundos. Aqui vale lembrar que assim como nos fundos, a alíquota de IR usada varia entre 22,5% e 15%, de acordo com o prazo que o dinheiro for aplicado. Para quem alega que na poupança não são cobradas taxas ou impostos, é sempre bom lembrar que, essa vantagem fiscal acaba não compensando quando o prazo de investimento é maior!
Dá também para ousar um pouco mais e ir para aquele mercado que tem as melhores promessas de rentabilidade no longo prazo: o mercado acionário. Porém, aí é importante que você não pretenda sacar o dinheiro antes de 24 meses, e que esteja alocando uma parcela de não mais do que 30% do seu patrimônio, ou seja, do dinheiro que possui para investir nesse mercado. Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso ter muito dinheiro para poder investir em ações, pelo menos não indiretamente através de fundos ou clubes de investimentos. Se você tem apetite para o risco, e procura diversificar a forma como investe o dinheiro pode valer a pena direcionar pequenas quantias ao mercado de ações.
Fonte: www.infomoney.com.br
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