Muitas mulheres gostam de mostrar sua elegância com um salto alto. Mas, esta vaidade pode se tornar um perigo. Um estudo feito na Divisão de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto comprovou, cientificamente, o que, na prática, o mundo feminino já sabia. Salto alto, principalmente utilizado por longos períodos, pode causar varizes e outras doenças venosas como vasinhos, flebites e até tromboses.
O sangue chega às pernas pelas artérias e volta pelas veias, como se fossem duas ruas de mãoúnica, uma vai, outra vem. Esse fenômeno, chamado de retorno venoso, é fundamental na circulação. As doenças venosas ocorrem com a sobrecarga ou a desorganização deste circuito, por exemplo, permitindo que a veia funcione como uma rua de mão dupla, ou seja, com um fluxo bem maior do que o suportável.
O uso do salto alto, segundo dados da pesquisa do médico Wagner Tedeschi Filho, impede que o tornozelo trabalhe em seuângulo ideal. “A panturrilha não contraindo de forma ideal acaba por bombear mal o sangue, ou seja, a circulação fica comprometida sobrando mais sangue na perna. O excesso pode provocar hipertensão venosa nos membros inferiores, dando origem a varizes e outras doenças venosas”, afirma Tedeschi Filho.
A pesquisa avaliou a influência da altura e do formato dos saltos e também um questionário respondido por 30 mulheres que usam salto alto. Os resultados mostraram que o salto de sete centímetros, tanto agulha quanto plataforma, implica fortemente na circulação do sangue. Enquanto o volume de excesso de sangue na circulação é normalmente de 35%, o uso do salto alto de 7 centímetros acarreta no aumento desta proporção para 59%. Todas as voluntárias não eram obesas e não tinham diagnóstico de doença venosa.
“Não foi apenas uma maior retenção venosa que o salto alto provocou, também ficou prejudicada a capacidade de contração da panturrilha. Além disso, o salto plataforma apresentou uma tendência a ser ainda mais deletério que o salto agulha. Os resultados desses questionários mostraram que as voluntárias queixam-se de dor mais frequentemente após períodos maiores de uso de salto”, explicou o médico.
Ele conclui informando que os saltos de 3,5 centímetros são os menos prejudiciais à saúde. “O salto comum, de 3,5 cm, ainda deixou 49% de resíduo, enquanto que a andar descalço registrou um resíduo de aproximadamente 35%.”, alerta o pesquisador.
Fonte: Sua Dieta
Realizar contribuições adicionais no seu plano de previdência é uma escolha estratégica para fortalecer seu futuro financeiro. Além de permitir a dedução de até 12% da renda bruta no Imposto de Renda pelo modelo completo, essas contribuições, quando feitas sem contrapartida da empresa, possuem liquidez imediata. Isso significa que, além de aproveitar o benefício fiscal, […]
No dia 15 de outubro, o Conselho Deliberativo da PREVIG aprovou mudanças no Regulamento do Plano CD e no Estatuto da Entidade. Regulamento do Plano CD As mudanças seguem em linha com as últimas alterações, como adequações à nova legislação, além de flexibilizar algumas escolhas para os participantes e assistidos. Confira abaixo as principais alterações: […]