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Tempo de leitura: 3
04/02/2011

Jovens gastam mesada sem preocupação em poupar

A universitária Luisa Leoni Cabral, de 18 anos, recebe R$ 300 por mês de mesada dos pais. Com o dinheiro, compra roupas, calçados, cartão pré-pago de celular, faz escova nos cabelos, unhas e ainda reserva parte para baladas. “Consigo controlar os gastos, mas é difícil. Algumas vezes, faço dívidas com a minha avó para conseguir fazer aquilo que quero, como ir a um show, sair num fim de semana ou mesmo comprar alguma coisa”, diz. Assim como Luisa, milhares de jovens brasileiros que recebem mesada estão turbinando o consumo e movimentando a economia no país.
“A pretensão de compra dos jovens na faixa etária de 16 a 24 anos é visível e a grande maioria ainda tem forte dependência dos pais”, diz a coordenadora do Departamento de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Silvânia de Araújo. Não há estudos no país que calculem o valor que o dinheiro da mesada movimenta na economia, entretanto, segundo especialistas, a grande maioria dos adolescentes e jovens não está preocupada com investimentos ou aplicações financeiras.
A palavra de ordem é consumo e o máximo que fazem é poupar para gastar um pouco mais à frente. “Os jovens estão com predisposição total para consumo e não pensam em investir”, analisa o consultor financeiro Reinaldo Domingos. “Só que precisam saber o conceito de poupar e ter um sonho, seja ele de comprar um sorvete ou de fazer um intercâmbio”, acrescenta.
Loucos por telefone
Para ter ideia do poder de consumo dos jovens, no Brasil, mais de 70% deles escolhem os seus próprios aparelhos de celulares, segundo pesquisa da Nielsen. O percentual brasileiro é semelhante aos registrados na Alemanha, Itália, Reino Unido e Espanha e superior ao de emergentes como China e índia.
O estudo revela ainda que, no Brasil, 56% dos jovens de 15 a 19 anos pagam pelo serviço de telefonia móvel. Na faixa etária de 20 a 24 anos, o percentual sobe para 82%. O estudante Fernando de Freitas Carneiro, de 16, recebe R$ 120 por mês de mesada do pai e guardou parte da renda para comprar o aparelho celular que queria. “Poupei um tempo e consegui. Só não pago minha conta porque meu plano é controle, fixado pelo meu pai”, diz.
Fernando afirma que é organizado com “seu salário” e, para alegria dos consultores financeiros, nunca gasta mais do que tem. “Com a mesada que recebo já consegui comprar mochila da moda e tênis”, conta o estudante. O trio cinema-pipoca-fast food também consome boa parte da renda que ele recebe. “Com isso, não tenho dó de gastar.” Já seu irmão mais novo, Roberto, de 11, recebe R$ 20 por mês e tem outros hábitos de consumo. “Gosto de jogos e livros”, conta.
O pré-adolescente assume que é “mais gastador” que Fernando e reclama do aumento de preços, mesmo ainda sem saber o significado de inflação. “Já ouvi falar, mas o que sei é que a gente economiza, economiza e tudo fica mais caro. Custei a juntar R$ 80 para comprar um joguinho e quando fui ver estava mais de R$ 100”, detalha.
Pesquisa sobre intenção de compra feita pela Fecomércio Minas revela que as prioridades de consumo de jovens de 16 a 24 anos são roupas, calçados e acessórios (37%), seguido por despesas pessoais (25%) e gastos domésticos (24,6%). “Nesteúltimo caso, são itens que eles compram para consumir dentro de casa, como pipoca de microondas ou chocolate”, explica Silvânia de Araújo, da Fecomércio.
Estudo e renda
Outro dado que reforça a sede de consumo com o uso da mesada é um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Os jovens brasileiros na faixa etária dos 20 aos 24 anos, apesar de terem a maior escolaridade entre todas as faixas pesquisadas – o que é determinante de renda -, têm rendimento médio mensal de apenas R$ 445. Isso indica que boa parte deles está fora do mercado de trabalho e recebe dinheiro dos pais.
Na faixa dos 25 aos 29 anos, o valor sobe para R$ 710. Já abaixo de 20 anos, despenca para R$ 140. “Eles não têm rendimentos, mas têm potencial para gerar renda. Quando olham para a frente, imaginam que estarão numa situação bem melhor do que se encontram agora”, avalia o pesquisador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV) Marcelo Neri. Para ele, o jovem brasileiro não poupa porque é confiante em relação ao futuro. “Portanto, esse consumo momentâneo, essa busca de recompensa imediata, tem lógica econômica”, conclui.
Fonte: Site DSOP

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