Primeiro passo:
Decida-se, de verdade, a planejar sua vida financeira. Para tornar essa empreitada mais saborosa, defina objetivos para esse esforço: aposentadoria, educação dos filhos, uma viagem espetacular, a compra da casa própria ou de um carro. Estabeleça as prioridades e prazos realistas para alcançar cada meta.
Segundo passo:
Nesse processo é fundamental conhecer as despesas e receitas de sua família. Durante um mês anote rigorosamente todos os gastos e compare com os ganhos. Você vai se surpreender ao perceber quanto dinheiro está sendo desperdiçado. Lembre-se que, a partir de agora, cada centavo poupado vai deixá-lo mais próximo de alcançar seu objetivo. Por isso, não hesite em cortar pequenas despesas, como o aluguel de DVDs que ninguém assiste ou – coragem! – a cervejinha do fim de tarde.
Terceiro passo:
Faça (e agarre-se a ele) um orçamento familiar. Chame sua família a participar. Peça que façam sugestões de corte de gastos. Explique a necessidade de diminuir as despesas para que vocês construam uma poupança. Seduza-os contando o objetivo da tal poupança. Depois disso vai ficar muito mais fácil convencê-los a pensar duas, três, mil vezes, antes de adquirir um bem de consumo. Afinal, será que vocês realmente vão precisar dele?
Quarto passo:
Livre-se das dívidas. Os juros que você paga no cheque especial ou no crédito direto ao consumidor podem virar receita se, em vez de consumir, você aplicar o dinheiro para comprar à vista mais adiante.
Quinto passo:
Todo mês reserve parte de sua renda para investimento. Antes de fazer qualquer despesa, aplique o dinheiro. Guarde parte do 13° salário, para iniciar ou reforçar a poupança.
Sexto passo:
Não seja ávido demais. Não tente compensar de um dia para o outro anos e anos de gastança. Use a cabeça. Nem sempre a aplicação que oferece maior rendimento é a melhor para você. Lembre-se que quanto maior a chance de lucro, maiores também são os riscos. Portanto, seja sensato e avalie, cuidadosamente, a liquidez, rentabilidade e segurança da aplicação.
Sétimo passo:
Procure instituições financeiras de comprovada idoneidade. Fuja daquelas que prometem lucros extraordinários em curto espaço de tempo. Milagres financeiros simplesmente não existem.
Fonte: Educação Financeira
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