A maioria das pessoas reconhece a importância de manter o equilíbrio financeiro. No entanto, reconhecer apenas não é o bastante. é preciso incorporar esse conceito no dia a dia e desenvolvê-lo continuamente.
Existe ainda uma grande parcela da sociedade que é completamente desconhecedora desse tema e essa falta de conhecimento, mesmo quando se tem dinheiro para gastar, mantém as pessoas numa situação de escassez e/ou privações.
Para ajudar nesse processo de mudança, listamos algumas orientações fundamentais para equilibrar a vida financeira. Confira:
Tomar consciência da importância da gestão financeira – As primeiras percepções que temos, quando conversamos com pessoas com problemas de gestão financeira, são de total desconhecimento e desinteresse pelo assunto por parte delas. Alegam que é muito difícil, que é chato, que não têm vocação e que estão nessa situação porque o que ganham não é suficiente.
é lógico que não é algo fácil, principalmente por serem necessários sacrifícios e uma completa transformação pessoal. Ademais, uma pessoa não fica com problemas financeiros simplesmente por ser vítima da má sorte.
O difícil é criar o hábito de cuidar diariamente do dinheiro, de estabelecer metas e buscar conhecimento. Mas com o tempo torna-se algo agradável de fazer, visto que sempre dá certo quando aplicado de forma constante.
Fazer uma autoanálise do que realmente precisa ser mudado – Depois que a pessoa toma consciência do quanto é imprescindível incorporar a gestão financeira na sua existência, como fator de prosperidade e evolução, ela deve parar e analisar o que precisa ser mudado no seu comportamento.
é preciso olhar para dentro de si e se autoanalisar no sentido de encontrar a motivação para parar com o consumo desenfreado ou entender a causa da “síndrome da mão aberta”. Então, a saída, depois de se reconhecer um comprador por impulso, é sempre adiar a compra para o dia seguinte e verificar se realmente é necessária aquela aquisição.
Outra maneira é aprender a dizer “não” às pessoas que costumam se aproveitar do outro para satisfazer seus desejos de consumo, valendo-se de dinheiro emprestado ou de ajuda alheia. Nesse caso, dizer “não” significa dizer “sim” ao equilíbrio financeiro pessoal.
Desenvolver o hábito do planejamento e da organização – Todo objetivo traçado na vida exige planejamento e organização. Isso não poderia ser diferente na gestão financeira.
Por isso, a primeira coisa que se pede para uma pessoa que deseja organizar suas finanças é que ela anote tudo o que gasta. Hoje em dia está muito fácil, temos a nossa disposição diversos aplicativos de gestão financeira de uso fácil e prático. Existem também planilhas eletrônicas muito eficientes, ou ainda pode-se contar com o velho recurso do caderno de anotação – é prático e continua servindo perfeitamente.
O importante é chegar ao final do mês com tudo anotado e à disposição para analisar profundamente para onde está indo o dinheiro, detectar possibilidades de redução de despesas, estabelecer prioridades, criar um orçamento e estabelecer metas.
Quando se gasta sem controle, perde-se a noção do fluxo do dinheiro na vida e se acaba gastando com coisas desnecessárias.
Criar fluxo de caixa – Outra ação importante é criar um fluxo de caixa.
Relembrando oúltimo tópico, criar o hábito de planejamento e organização é imprescindível para se manter uma vida equilibrada financeiramente.
Começa-se, primeiramente, anotando o que se gasta e posteriormente se evolui para controles mais sofisticados, como o fluxo de caixa, controle de investimentos, balanço patrimonial etc. Tudo é uma questão de criar o gosto pelo assunto e depois criar e manter a cultura do planejamento e organização.
Envolver os familiares – Algumas pessoas colocam como dificuldade o desinteresse dos outros membros da família na gestão financeira.
A saída para esses casos também é através da conscientização. A família somente poderá prosperar se tiver suas finanças organizadas. Essa prosperidade não é apenas para um membro, mas sim para todo o grupo familiar. Em outras palavras, todos ganham.
Organizar o orçamento doméstico é o primeiro passo. Definido o orçamento, deve-se estabelecer o compromisso de permanecer dentro deste e buscar as sobras para realização de sonhos em conjunto. Outra ação importante é definir mesadas entre os membros; não só os filhos, mas o casal individualmente também. Todas as pessoas têm suas necessidades de gastos no dia a dia e isso evita o controle sobre o gasto pessoal um do outro.
O importante é que todos estejam envolvidos com a meta de orçamento e motivados com a possibilidade de realizar sonhos, como viagens, carro novo ou qualquer outra aquisição que seja importante para todos. Com essa prática, o grupo familiar vai se conscientizando de que a renda da família é uma só e pertence a todos. Logo, todos devem ser responsáveis em manter a saúde financeira da família. A implantação do orçamento familiar trará a sensação de controle e motivação na busca de metas.
Buscar aprendizado – A partir do momento em que se busca conhecimento sobre gestão de finanças pessoais surge uma maior motivação para se manter dentro do tema e aplicá-lo no dia a dia. Esse conhecimento, hoje em dia, está disponível na internet, em cursos presenciais, ou on-line, e em livros.
Quando somos movidos pela vontade de aprender, é possível evoluir e nos tornarmos um especialista e alavancar resultados ainda maiores. Tudo é uma questão de dedicação, vontade de aprender e evoluir.
Fonte: Mobills
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