Poupar dinheiro é uma das coisas principais quando pensamos em organizar as finanças, já que qualquer projeto de organização financeira que se preze começa com um plano e uma ação real no sentido de não gastarmos todo o dinheiro que entra, mas destinarmos ao menos parte dele para finalidades maiores, como investimentos, a formação de uma reserva de emergência ou a realização de um sonho.
Só que poupar pode não ser tão fácil assim para muita gente. E tem menos a ver com a quantidade de dinheiro que entra na conta do que com hábitos adquiridos ao longo do tempo. Poupar requer esperar por uma satisfação que não será momentânea, e a psicologia econômica trata muito disso. Como realizar uma mudança real neste sentido?
Confira dicas práticas para ajudá-lo! Vamos lá?
Conheça tudo que entra e sai de sua conta: A primeira dica na verdade é uma premissa. Não dá para poupar sem conhecer a fundo o orçamento. Registre receitas e despesas fixas e também anote as variáveis. Você precisa entender para onde vai o dinheiro!
Poupe antes, não depois: Para poupar, você precisa fazer isso assim que o dinheiro entra na conta. Esqueça aquela coisa de “Vou poupar o que sobrar”, porque a verdade é que nunca sobra! Desta forma, após conhecer seu orçamento em detalhes e saber quanto dá para guardar, já separe esta quantia assim que entrar, tomando essa ação como uma prioridade.
Adquira o hábito de pagar as contas em dia: Pagar as contas em dia requer certa organização, mas vale a pena quando falamos em não gastar dinheiro à toa com o pagamento de juros apenas por conta de esquecimentos frequentes. Se você não consegue se lembrar das datas, registre na agenda, no celular, baixe um aplicativo de organização de tarefas.
Tenha sonhos e metas: Sempre falamos do quão importante é ter sonhos e metas na vida. Sem isso, a gente não tem estímulo para seguir adiante, não é verdade? Portanto, faça uma lista de tudo que gostaria de realizar e crie prazos, mesmo que sejam alguns anos de economia. Você precisa saber que, ao poupar, não estará fazendo isso à toa, mas por objetivos que valerão à pena.
Use o cartão de forma sábia: O cartão de crédito pode ser umótimo aliado se usado de forma inteligente. O que significa isso? Primeiramente, significa que você deve usá-lo com consciência, pois não é porque o dinheiro não está saindo da conta imediatamente que ele não sairá logo mais. Muita gente gasta tanto e à toa no cartão, que quando recebe o salário ele vai inteirinho para pagar sabe-se lá o quê. Também é importante pagar o total da fatura sempre e na data do vencimento, assim você não terá problemas com juros. Aproveite também para ganhar as milhas e negociar a anuidade. Atualmente há muitas opções para que a gente nem precise pagar anuidade.
Converse sobre dinheiro em família: Você já ouviu falar em contágio social financeiro? Pois é, acontece o tempo todo, pois dependendo de quem nos cerca, tendemos a ter hábitos semelhantes, e estes hábitos muitas vezes requerem um gasto maior do que teríamos sozinhos. Se a intenção é poupar, é importante conversar com as pessoas próximas e explicar o porquê de estar fazendo isso e como todos podem colaborar havendo sonhos comuns a serem realizados.
Resista a compras por impulso: Compras por impulso atrapalham enormemente o objetivo de poupar. é uma liquidação aqui, um e-mail marketing ali. Pronto, a quantia que deveria ser destinada a outro objetivo é gasta em alguns minutos com algo sem tanta importância. Se você percebe que costuma agir por impulso frequentemente, procure contar até 10 sempre que algo assim ocorrer. Se estiver chateado e tiver a intenção de melhorar através das compras, troque esse desejo por uma boa caminhada e saia sem cartão de crédito, combinado?
Tenha uma reserva de emergência: Ter uma reserva de emergência é fundamental para a vida. é ela que permitirá que você não tenha que abrir mão de todas as outras coisas e se afundar em dívidas. Portanto, ao menos uma parte do orçamento deve ser destinada desde sempre para esta finalidade.
Ter um plano B: Finalmente, se o dinheiro realmente está curto demais e não dá nem para pensar em poupar, mesmo cortando uma série de gastos, está na hora de avaliar alternativas para fazer a receita crescer. O que você poderia fazer para ganhar um extra? Existe alguma atividade que domine? Poderia dar aulas? Vender algo? Vale até andar com o cachorro do vizinho. Temos a sorte de viver em uma época onde, apesar de todos os problemas, é relativamente fácil oferecer trabalho através das redes sociais e dos tantos grupos que existem por aí. Então, se este for o caso, mãos à obra e foque em aumentar um pouco o dinheiro que entra.
Fonte: Dinheirama
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