Nosúltimos dias eu tenho começado conversas sobre finanças com a seguinte afirmação: com dinheiro é assim, é toma-lá, dá-cá! Acontece que o dinheiro é um recurso finito, restrito, limitado e que, portanto, deve ser muito bem direcionado para garantir bons retornos, proporcionando qualidade de vida diferenciada. Não é isso que todos desejamos?
Então eu quero lhe fazer um alerta: assim como pelas leis da Física dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, igualmente pelas leis das Finanças dois gastos ou duas compras não podem caber dentro de um mesmo centavo, de um mesmo real, de um mesmo milhar de real, jamais podem caber dentro de uma mesma quantia de dinheiro, seja ela qual for.
A “lei” é esta: não se gasta o mesmo dinheiro com duas coisas distintas! Se você gastar certa grana com isto, não terá esta mesma quantia para gastar com aquilo, ou seja, com dinheiro é assim, é toma-lá, dá-cá. é abrir mão de uma coisa que você cobiça menos para, com a mesma grana, poder ter acesso a alguma coisa que você deseja mais.
Veja o caso da conta do celular, por exemplo. é legal, é bacana poder jogar conversa fora no celular sem ficar regulando, não é mesmo? Pena que custa muito caro: sua conta pode fácil-fácil chegar nos R$ 100,00 por mês, o que dá R$ 1.200,00 por ano. Trata-se de um bom dinheiro, certo?
Que tal, então, usar seu celular somente para passar recados, para conversas curtas, ou então apenas para conversas mais longas verdadeiramente importantes, aquelas que simplesmente não podem esperar a disponibilidade de um telefone fixo por perto ou mesmo a possibilidade do contato pessoal para tratar do assunto? Tudo é uma questão de hábito.
Quem sabe com isso daria para baixar a conta para R$ 50,00, economizando outros R$ 50,00 todos os meses, acionando dessa forma um interessante “toma-lá-dá-cá financeiro”: toma-lá R$ 50,00 de papo furado na conta de celular todos os meses versus dá-cá um novíssimo superaparelho de celular com mil-e-uma-funções, podendo trocá-lo sem dó por outro compatível a cada dois anos, sem para isso ter que colocar a mão no bolso. Que tal?
Sim, porque enxugando R$ 50,00 mensais na conta de celular, você terá acumulado algo como R$ 2 mil após três anos de investimento dessa economia mensal na caderneta de Poupança. E, veja, não se trata de nenhuma implicância minha com o celular, que eu acho “o maior barato”, uso (com o devido comedimento!) e gosto muito.
Dá perfeitamente para dizer que o mesmo raciocínio vale para qualquer outra conta, como a conta de luz, de gás, de água e por aí vai: é toma-lá desperdício versus dá-cá qualidade de vida! O juiz desse jogo é você! Até a próxima.
Fonte: Dinheirama
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