Segundo o IBGE, mais de 60% das famílias brasileiras encontram-se em situação de endividamento, e isso se deve a diversos fatores como: a grande oferta de crédito, o consumo desenfreado, e a falta de alfabetização financeira. A realidade exposta nos números nos mostra que algo deve ser feito durante a formação das crianças para que esta situação seja revertida.
Vamos analisar uma situação do dia a dia:
Você já observou que as crianças de hoje têm um “dom natural” para lidar com celulares, tablets e todo tipo de equipamentos eletrônicos? Por mais que o aparelho que venhamos a mostrar seja um expoente em tecnologia, em minutos essas crianças que às vezes ainda nem aprenderam a ler, já sabem ligar, desligar e fazê-lo funcionar. Este aprendizado, para nós adultos, geralmente exige maior observação ou até mesmo a leitura das indicações de um manual.
Essa facilidade de lidar com os eletrônicos é fruto da vivência, da experiência e dos padrões de comportamentos que temos. As experiências através das quais formamos nossos referenciais de aprendizado guiam os modelos de comportamento que adotamos durante a vida. Assim, as crianças de hoje “já nasceram” em meio a uma realidade cercada de tecnologias que mudam e evoluem a cada minuto, e isso constrói seus modos de aprendizado de forma coerente e integrada a essa realidade.
Ter uma vida financeira saudável e controlada também segue estes mesmos princípios, é fruto de quais experiências, hábitos e modelos de comportamentos construímos durante a vida.
Este é o ponto onde podemos contribuir:
Proporcionar às crianças a oportunidade de vivenciar experiências financeiras que trazem bons resultados é um fato transformador da realidade individual e social. é cultivar um adulto financeiramente sustentável.
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