Nas férias muitas pessoas se deixaram levar pela euforia gastando mais do que podiam naquela tão sonhada viagem. Um descuido com o cartão de crédito, principalmente nas viagens internacionais, pode causar um grande desequilíbrio financeiro e dor de cabeça na volta para casa. Quem não fez um planejamento financeiro agora se pergunta: como vou pagar as dívidas dessa viagem?
Isso é reflexo da falta de educação financeira da população como um todo, que, ao invés de se planejar e prevenir esse tipo de situação, tem que remediar, correndo atrás do prejuízo. Então, como fazer essa reorganização?
“é preciso mudar o comportamento em relação ao uso e administração do dinheiro. O primeiro passo é encarar o problema, saber o tamanho da dívida contraída nessa viagem e só então poderá saber como quitá-la”, afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos. Segundo o especialista, o diagnóstico financeiro é fundamental para detectar o que pode ser cortado dos gastos mensais e o que é de necessidade básica. Veja abaixo algumas orientações práticas do educador.
Faça um diagnóstico financeiro – Conforme dito acima, essa é a primeira medida a ser tomada. Para poder se organizar financeiramente, é preciso conhecer o tamanho do problema. Para isso, coloque na ponta do lápis todas as dívidas, considerando as de necessidade básica (água, gás, energia elétrica, aluguel), como prioridade. Com esse diagnóstico em mãos fica mais fácil saber onde é possível diminuir para que assim sobre dinheiro para quitar essa dívida.
Analise a dívida – Antes de entrar em desespero, é preciso avaliar qual é o peso que essa dívida tem no ganho mensal. Portanto, assim que recebê-lo, veja o quanto irá sobrar no fim do mês antes de sair pagando sem pensar. Se você fez o diagnóstico financeiro, irá conseguir ter essa noção melhor, sabendo o valor que terá que arcar mensalmente sem trocar uma dívida por outra.
Saiba negociar – Renegociar uma dívida pode ser uma saída para fazer com que ela fique menos pesada no bolso, mas é preciso ter condições para arcar com essa negociação. Apenas negocie uma dívida quando sabe que há condições para tal, ou seja, que irá ter o valor disponível mensalmente para pagar. Caso contrário, o que parecia uma solução pode agravar o problema.
Controle a impulsividade – Para não agravar a situação, compre somente o necessário. Antes de realizar qualquer compra, se faça algumas perguntas como “Eu realmente preciso desse produto?”, “O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?”, “Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência, baixa autoestima ou influência de terceiros?” . Ao fazer isso, você evita contrair novas dívidas por conta de uma compra por impulso.
Fonte: DSOP
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