Muitos classificam o ano de 2015 como a tempestade perfeita se formando, com investigações da “lava jato”, cenário externo complicado para o Brasil com China desacelerando, a possibilidade de aumento de juros nos Estados Unidos, desequilíbrio orçamentário e principalmente ambiente político extremamente conturbado. Isso trouxe reflexos na taxa de câmbio (Real já perdeu aproximadamente 50% de valor contra o dólar americano no ano), a inflação provavelmente fechará acima de 9% em 2015, e a bolsa de valores caminhando em terreno negativo. Do lado da economia real, a produção industrial vem caindo e o desemprego aumentando.
Diante do quadro que se apresenta, a melhora da economia passa pela retomada da confiança de investir dos empresários e a volta da confiança das pessoas em consumir, e isso por sua vez só será possível com um ambiente político mais favorável, onde os agentes econômicos consigam visualizar certa estabilidade de médio/longo prazo. O processo de ajuste pode ser longo, pois, passa por uma ampla discussão governo e sociedade sobre o tamanho do estado e reformas estruturais. Entretanto, basta que os agentes econômicos percebam a eficácia dos ajustes implementados, para o mercado reagir positivamente.
Estamos atentos a todo cenário e otimistas em relação a gestão da carteira, defendendo bem todo portfolio com investimentos de curto prazo e capturando oportunidades de longo prazo quando se apresentam. São nesses momentos de extrema volatilidade que investidores atentos de longo prazo podem sair beneficiados.
No dia 17 de janeiro deste ano foi publicada no Diário Oficial a Lei Complementar 214, que regulamenta a Reforma Tributária no Brasil. A legislação trouxe um grande avanço para a Previdência Complementar, garantindo a não incidência de novos tributos sobre as atividades das entidades fechadas de previdência, que poderia comprometer a poupança previdenciária dos […]
O ano de 2023 foi marcado por grande volatilidade nos mercados, tanto internacional quanto local, impactando os preços dos ativos de maneira geral. Apesar disso, como resultado de uma gestão ativa, a rentabilidade do segmento de Renda Fixa no período atingiu 15,88% (equivalente a 121,7% do CDI) e na Renda Variável 25,01% (2,73p.p. acima do […]