Dezembro sempre chega com uma avalanche de gastos. Tem os presentes da família para comprar, assim como as fantasias que as crianças usarão nas festinhas de encerramento do ano letivo. A conta do supermercado fica mais pesada com o peru e o espumante da ceia, e ainda é preciso reservar uma verba para dar uma descidinha ao litoral e ver os fogos do Réveillon na praia. O 13º. salário nem sempre é suficiente para tantos custos. Com o cartão de crédito e o cheque especial, os desembolsos acabam sendo empurrados para janeiro, quando outras contas vão surgir: impostos, material escolar. Em pouco tempo, a alegria natalina virou uma bola de neve de dívidas.
Todo ano é igual -mas não precisa ser. Começando a planejar agora, é possível encaixar as despesas no orçamento, satisfazer os desejos de cada um e ainda começar 2011 tranquilamente. Para isso, as recomendações dos especialistas são:
1 – Colocar no papel as receitas esperadas para os próximos três meses
Além de salários e outras rendas fixas, recursos adicionais como o 13º., bônus e a restituição do imposto de renda, por exemplo, precisam entrar na conta. Os cálculos mostrarão qual é a verba disponível para as festas.
2 – Chamar o cônjuge e os filhos para falar de dinheiro
é indispensável fazer uma lista detalhada dos sonhos e necessidades de cada um, como o presente de Natal e roupas e calçados. Se alguma comemoração reunirá irmãos, tios e primos, deve-se conversar também com eles para fazer a organização e o rateio das despesas. “Essa é uma excelente oportunidade, aliás, para tratar das finanças cotidianas da família, algo que quase ninguém faz”, recomenda Reinaldo Domingos, consultor e autor do livro “Terapia Financeira” (Editora Gente). “Abordando expectativas, renda, e instando os membros do grupo a entender quanto custam os produtos consegue-se melhorar a administração do orçamento da casa. Todos se envolvem, pois se percebe mais concretamente que o dinheiro é um meio para se conquistar determinados objetivos.” Na impossibilidade de realizar todos os anseios, pode-se negociar para deixar alguns presentes para outras datas especiais, como o aniversário.
3 – Pesquisar os preços das mercadorias
O levantamento vai balizar as aquisições.
4 – Dividir os gastos entre outubro e dezembro
Comprar já alguns presentes, o vinho da ceia e outros alimentos que não estragam e ir guardando é uma boa ideia. Os itens mais caros podem ficar para o final de novembro e para dezembro, quando chega o 13º. Caso não seja possível comprar em outubro, a alternativa é ir guardando pequenas quantias até juntar o total. “Importante é colocar um limite para as despesas, a fim de não arrastá-las pelos meses seguintes. A razão tem que falar mais alto do que a emoção do momento”, frisa Ricardo Pereira, consultor do programa Consumidor Consciente, da MasterCard.
5 – Evitar parcelamentos longos demais
As prestações sempre embutem um custo extra. “Dinheiro gasto com juros é o dinheiro que deixar de ser gasto com a realização dos sonhos”, lembra Domingos. A chance de perder o controle das finanças da casa também é maior se o pagamento por uma mercadoria é muito estendido.
6 – Aproveitar as promoções
Tendo sempre a relação dos produtos natalinos a comprar por perto, com os preços médios praticados no varejo, dá para aproveitar as ofertas que surgirem no caminho, fazendo os recursos renderem mais. A situação muda se a família tiver muitos compromissos atrasados, entretanto. “Aí, é melhor analisar as perspectivas com calma e fazer o sacrifício de escolher lembrancinhas, empregando o dinheiro para regularizar as contas. Dessa maneira, o maior presente de todos será começar o ano novo sem preocupações”, sugere Domingos.
Fonte: Site do Instituto DSOP de Educação
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