O Governo anunciouna semana passada a alteração na remuneração da caderneta de poupança. Desde 4 de abril, a caderneta de poupança passará a remunerar seus aplicadores com 70% da taxa Selic sempre que esta taxa cair para 8,5% ao ano ou menos. Atualmente, a Selic está em 9% ao ano. A medida vale tanto para novas contas quanto para novos aportes de contas já existentes.
Há mais de 20 anos, desde fevereiro de 1991, a poupança remunerava o investidores com base na TR (taxa referencial) mais 0,5% ao mês. A mudança foi necessária para que o governo consiga continuar reduzindo a taxa de juro no País.
“à medida que estamos enfrentando um novo cenário econômico, à medida que as taxas de juros para aplicação estão caindo – porque a Selic está caindo – se mantivermos a regra atual de rendimento da poupança, ela se tornará um obstáculo para continuidade da redução da Selic”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
“O título do Tesouro Direto e fundos de renda fixa vão se tornando menos rentáveis em relação à caderneta de poupança (com a Selic muito baixa). Assim, existe um risco de que haja uma migração de grandes investidores para a poupança. Atualmente, a maioria é de pequenos e médios poupadores e teríamos uma invasão de grandes investidores, que atualmente estão em outros títulos”, disse Mantega.
Apoio
Um pouco antes do anúncio oficial, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho já apoiava a alteração. “é importante criar as condições para continuarmos podendo baixar os juros e poder continuar financiando a produção em condições adequadas. Esse é o nosso objetivo central”, disse Carvalho, depois de participar da cerimônia de posse do ministro do Trabalho, Brizola Neto.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) também já havia se manifestado a favor da mudança. “à medida em que as taxas de juros vão sendo reduzidas, é razoável que você remova algumas regras antigas, que são de um período em que se tinha inflação e taxas de juros mais altas”, disse o economista-chefe da entidade, Rubens Sardenberg, naúltima quarta-feira, dia 2, durante entrevista coletiva com jornalistas.
Fonte: Uol Notícias
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