Em 12 meses até junho, a alta foi de 8,89%, taxa mais elevada desde dezembro de 2003 e bem acima do centro da meta estipulado pelo governo, de 4,5% ao ano, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Com os preços lá em cima, o que resta ao consumidor é investir em uma boa economia doméstica. Segundo a educadora financeira Ana Paula Hornos, o primeiro passo para blindar o orçamento em tempos de crise é colocar todos os gastos no papel e identificar quais são as despesas fixas e as variáveis.
Se o valor dos gastos totais ultrapassar 70% do rendimento líquido é hora de fazer uma revisão, principalmente nas despesas variáveis (ou supérfluas), como alimentação fora de casa, vestuário, lazer, etc. Ana Paula explica:
“Comece a pesquisar alternativas. Nessa hora vale muito a pena usar a criatividade na busca de outras soluções, o empenho da pesquisa de preços e a flexibilidade para se adaptar a uma nova situação.”
A situação também é um bom momento para enxugar desperdícios e cancelar serviços que não são usados. “Rever os planos de assinatura de TV a cabo e internet; trocar o carro por transporte público em alguns dias da semana, diminuir o tempo no banho e frequentar menos restaurantes são algumas opções”, conta a consultora.
Fazer um diagnóstico detalhado de suas contas é uma dica compartilhada pelo educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. “A partir daí, novos hábitos estarão sendo formados e o comportamento em relação ao uso e à administração do dinheiro será diferente, garantindo que o período econômico ruim do país não interfira tanto na situação financeira das famílias.”
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