Em quatro anos, ainda não me acostumei com os preços cobrados pelos restaurantes e algumas lojas. Então, vou contar como me adaptei e o que faço para resistir às tentações consumistas. é bom lembrar que não sou uma pessoa tipo “pão duro”, mas diante da atual crise econômica acho que estou indo pelo caminho mais sensato.
Hora do almoço
é notório o quanto o preço das coisas tem aumentado e o quanto tem ficado cada vez mais dispendioso almoçar fora. Infelizmente, as opções no estilo self-service por aqui não são muitas e as que têm não são baratas. Com R$ 20,00 ainda é possível almoçar bem no Centro da cidade, mas na Zona Sul já é difícil.
Quando engravidei, adquiri o hábito de levar minha própria comida muitas vezes, pois evitava comer alimentos preparados na rua. Hoje, com a correria do dia a dia, acabo não tendo tempo de preparar minha própria refeição, mas se consigo, levo a famosa ‘marmita’ tranquilamente para a praça de alimentação.
Não sou aúnica. Basta parar e observar e será possível encontrar muitas pessoas fazendo o mesmo. Outra coisa que tenho me recusado a comprar é bebida. Pagar, por exemplo, R$ 6,00 numa latinha de refrigerante é um pouco demais, não concorda? Acredito estar fazendo um bem para a minha saúde e para o bolso.
Tarefas diárias
Por frequentar o shopping todos os dias (e por ele ser localizado um pouco afastado do centro comercial do bairro), acabo “resolvendo” algumas pendências cotidianas por aqui mesmo. Isso torna tudo bem mais caro do que se eu fizesse do ‘lado de fora’. A papelaria, por exemplo, é bem mais cara.
Portanto, só deixo para comprar certas coisas se forem de extrema necessidade ou emergenciais. é incrível perceber como o mesmo produto pode ser cobrado duas vezes mais caro dentro de um shopping do que numa loja de rua.
Compras
Fico de olho nas promoções do shopping, mas também me controlo não levando para a hora do almoço os cartões de crédito quando quero economizar. Se a vontade de comprar for grande, faço o que recomendam os consultores: volto no dia seguinte. Como assim? Se no meu retorno à loja no outro dia a vontade de comprar permanecer (e eu puder), compro o produto.
Não quero parecer uma pessoa avarenta. Amo comprar e adoro gastar. Mas vivendo diariamente diante das tentações fui quase ‘obrigada’ a aprender a ser comedida. Caso contrário, correria o risco de ver meu salário ir embora antes mesmo de voltar para casa.
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