O nome Renda Fixa às vezes confunde um pouco as pessoas. Dá-se o nome de Renda Fixa à ampla variedade de títulos emitidos tanto por empresas como pelo Governo brasileiro com diferentes características. Para que o conceito fique mais claro colocamos abaixo os principais conceitos sobre Renda Fixa no Brasil.
Quando uma empresa ou o Governo tem necessidade de captar recursos eles emitem títulos com determinadas características para tentar atrair investidores a comprar e, assim, se financiar.
No caso do Governo brasileiro quem faz a emissão é o Tesouro Nacional e dá-se o nome de títulos públicos. No caso de empresas dá-se o nome de títulos privados. Os títulos possuem algumas características como: valor unitário, prazo de vencimento, indexador, taxa de juros, etc. Quem compra adquire o direito de receber o que está “gravado” no título e quem emite tem o dever de pagar conforme estipulado. O que define a taxa de juros é o risco percebido pelos investidores em relação ao devedor, ou seja, o risco de inadimplência. Quanto maior o risco, maior a taxa de juros.
Outro ponto bem importante para entender o universo da Renda Fixa são os indexadores dos títulos. Resumidamente, eles podem ser pós-fixados (indexados à taxa básica da economia – Selic), pré-fixados ou indexados à inflação.
Os títulos de renda fixa são avaliados diariamente, conforme a percepção dos investidores muda em relação ao emitente. É por isso que a taxa de juros em que são negociados os títulos altera constantemente, afetando negativamente aqueles investidores que compraram com uma taxa de juros mais baixa do que aquela negociada no dia e beneficiando os investidores que se anteciparam à melhora nas avaliações e compraram os títulos com uma taxa mais alta que a negociada.
Essa flutuação nas taxas dos títulos ocasionando perdas e ganhos é conhecida como marcação a mercado, ou seja, é a diferença entre a taxa que o investidor comprou o título para a taxa de mercado do dia. No caso do investidor que comprou esses títulos e não vendeu, essa perda e ganho de marcação é puramente contábil, pois, caso não haja venda, a taxa com que foi comprado o título é a taxa válida até o vencimento.
A PREVIG adota uma gestão ativa em renda fixa combinando títulos públicos, títulos privados e indexadores. A gestão ativa ao contrário da gestão passiva (indexada à taxa básica da economia – Selic) no curto prazo pode levar a eventuais rentabilidades abaixo dos principais índices. Porém, no longo prazo, a gestão da PREVIG ativa agrega valor com rentabilidades superiores à taxa básica (Selic/CDI), demonstrando a importância do foco no longo prazo que um fundo de pensão deve ter.
No dia 15 de outubro, o Conselho Deliberativo da PREVIG aprovou mudanças no Regulamento do Plano CD e no Estatuto da Entidade. Regulamento do Plano CD As mudanças seguem em linha com as últimas alterações, como adequações à nova legislação, além de flexibilizar algumas escolhas para os participantes e assistidos. Confira abaixo as principais alterações: […]
Em 15 de janeiro de 2024 comunicamos a todos a promulgação da Lei 14.803/2024, sobre a alteração do regime tributário. Agora, a Receita Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2209/2024 ratificando o entendimento. A nova legislação traz mais flexibilidade e novas opções para os participantes e assistidos, além de beneficiar aqueles que ainda não […]