Essas gerações estão chegando ao mercado de trabalho. São profissionais mais motivados por desafios, inovação e realização do que por dinheiro ou estabilidade. Não hesitam em mudar de emprego e de empresa, se nela não houver mais novidades. Esses jovens já perceberam que não podem contar com o governo para cuidar de seu futuro.
Com o impulso adicional da discussão da reforma, a procura por previdência privada disparou em 2017. A idade média dos que possuem plano de previdência, no Brasil, caiu de 50 para 38 anos nosúltimos cinco anos. E as gerações mais novas, já começam a contratar previdência. Países desenvolvidos, como Itália, Nova Zelândia, Reino Unido, Chile e EUA, adotaram uma medida drástica para evitar o arrependimento lá na frente: a adesão automática a uma previdência privada de livre escolha para quem entra no mercado de trabalho. Um jovem trabalhador é compulsoriamente incluído no plano, podendo, depois, dele sair se desejar.
Quem começa a poupar antes vai pagar menos por duas razões: terá mais tempo para contribuir – logo a contribuição mensal poderá ser menor – e vai receber mais juros do tempo maior de aplicação.
Com informações do colunista Renato Follador
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