Desde a infância até a vida adulta, ouvimos e aprendemos uma série de crenças sobre dinheiro. Mas será que elas atrapalham ou ajudam? Afinal, quem nunca ouviu que o cartão de crédito é o maior vilão das finanças, por exemplo? Já parou para pensar se isso é mesmo verdade? Quando essas opiniões são internalizadas, sem parar refletir se elas fazem mesmo sentido, a realização de sonhos e a conquista da almejada tranquilidade financeira podem ficar ainda mais distantes. A seguir, desmistificamos algumas dessas crenças limitantes.
“Quem ganha abaixo de dois salários mínimos só consegue realizar sonhos se comprar parcelado.”
A concretização de sonhos não tem, necessariamente, relação com o quanto você ganha, mas sim com a sua disciplina e com a maneira como você cuida do dinheiro. Com planejamento e foco, é possível realizar projetos no curto, médio ou longo prazo, sem parcelar.
Vamos imaginar que sua família queira trocar a televisão de casa, por exemplo. Faça uma pesquisa de preços para descobrir quanto precisaria ser poupado para adquirir o aparelho em um determinado período. Se esse prazo for de seis meses, seria necessário poupar R$ 200 para fazer a compra à vista. Envolva todos no desafio de poupar para realizar esse projeto. E, com dinheiro na mão, você ainda pode pechinchar e conseguir um bom desconto.
“Só quem ganha muito consegue poupar.”
Poupar é, acima de tudo, uma questão de hábito que está relacionado à consciência sobre a tranquilidade que uma reserva financeira pode trazer para você e sua família. Poupar nada mais é do que guardar uma fatia do bolo antes de encontrar desculpas para comê-lo inteiro, sem deixar nada para amanhã.
Por isso, a dica é incluir um valor para poupar na sua lista de despesas mensais. Mesmo que seja pouco, o segredo é pagar a si mesmo assim que a renda entrar, transferindo a quantia para uma aplicação.
A doutora Dra. Vera Rita de Mello Ferreira, que é especialista em psicologia econômica, sugere fazer um investimento programado no banco. Assim, na data que você determinar, o dinheiro é transferido automaticamente de sua conta para a aplicação.
“O cartão de crédito é o vilão das finanças pessoais. Se quiser organizar as suas contas, acabe com ele.”
Qualquer produto financeiro, incluindo o cartão de crédito, pode ser favorável ou não à sua prosperidade, dependendo da forma como você lida com ele. O cartão de crédito, se bem gerido, pode ser uma boa ferramenta de organização financeira, pois permite concentrar os pagamentos em determinado dia do mês. Porém, deve ser usado com cautela, para que você consiga pagar o valor total da fatura na data de vencimento.
As principais dificuldades relacionadas ao cartão acontecem quando você decide pagar o mínimo ou parcelar a fatura, pois as taxas de juros estão entre as mais elevadas do mercado. Mas você não precisa se livrar do cartão para evitar entrar em dívidas. Basta definir um limite para gastos e, quando suas compras atingirem este valor, deixe o cartão em casa.
“Quem já sujou o nome, nunca mais consegue voltar a ter uma vida financeira tranquila.”
Quem passa por um momento de endividamento pode, com vontade e paciência, sair desta situação e organizar as finanças. O primeiro passo é compartilhar suas dificuldades com os integrantes de sua família para, juntos, pensarem num plano para saldar as despesas.
Em seguida, é importante negociar as dívidas com os credores, buscando descontos, revisão de taxas e parcelamento com prazos maiores. Quando o acordo não for possível, você pode buscar ajuda para a negociação. Feita a negociação, é importante fazer os pagamentos na data combinada.
“Você pode comprar porque, afinal de contas, você merece.”
Se você anda se sentindo muito cansado, “eu mereço um presente”. Se o chefe anda exigente demais, “eu mereço uma roupa nova”. A pergunta é: será que o prazer imediato da compra vai mesmo solucionar seus problemas ou criar mais um? é ilusão acreditar que os desafios que a vida nos coloca podem ser resolvidos com esse tipo de compensação.
Este comportamento também é resultado dos estímulos que recebemos para consumir excessivamente, quando podemos caminhar para um novo jeito de viver e pensar nossas escolhas. Tomar decisões inteligentes, como cultivar uma horta, ler ou caminhar no parque podem trazer mais satisfação pessoal do que gastar o dinheiro que você trabalhou tanto para ganhar em produtos que você não precisa.
Fonte: Meu Bolso em Dia
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