Finanças pessoais não são uma questão puramente numérica, mas um tema amplo e pessoal. Lidar com dinheiro é subjetivo, tem relação com emoções, experiências pessoais, estilo de vida e até mesmo relacionamentos.
Três situações que comprometem sua vida financeira:
1. Preguiça
Ler a palavra “preguiça” provavelmente já traz à tona muitas lembranças de atividades que você precisa concluir, mas que ainda carecem de mais dedicação. Parte do atraso se deve à preguiça, tenho certeza, muito embora seja difícil admitir isso de maneira natural.
Ser preguiçoso com o dinheiro é o mesmo que rasgá-lo! Não dá para tocar no assunto de outra forma. Deixar o dinheiro parado na conta corrente enquanto existem opções acessíveis e muito mais rentáveis não faz sentido – e muita gente age assim porque tomar essa decisão implica estudar mais sobre investimentos e abrir conta em outra instituição financeira. Ou seja, não age por pura preguiça.
O que fazer? Não há segredo, o remédio contra a preguiça é a atitude. é preciso sair de sua zona de conforto e envolver-se com suas finanças como você nunca fez na vida: lendo livros de finanças pessoais, participando de palestras sobre investimentos e colocando o planejamento financeiro como uma de suas prioridades.
Como fazer? Comece comprando seu primeiro livro de finanças pessoais e registrando suas receitas e despesas de forma organizada, montando seu orçamento doméstico. Então categorize os gastos de maneira clara e faça uma análise de sua situação financeira real. Liste dívidas, categorias que precisam ter gastos diminuídos e converse com a família pelo menos uma vez por mês sobre as finanças do lar. Você pode ver mais dicas clicando aqui.
2. Ansiedade
A ansiedade geralmente está associada ao excesso de pressões (sociais, familiares, profissionais etc.) ou à falta de planejamento. O indivíduo passa a buscar atalhos para problemas de toda ordem e precipita-se ao não avaliar com paciência as alternativas disponíveis na ocasião – geralmente a saída “mais rápida” ou “mais fácil” é a preferida por quem é ansioso.
Acontece que resultados interessantes relacionados ao patrimônio não surgem da noite para o dia, nem tampouco de um mês para o outro. O ansioso não lida bem com essa realidade e passa a usar o endividamento como forma de comprar seus bens. O resultado é que logo as dívidas passam a ser mais uma fonte de ansiedade (os juros elevados e as cobranças são cruéis!).
O que fazer? O truque para vencer a ansiedade é ser capaz de celebrar metas alcançadas. O simples ato de terminar uma tarefa ou dar cabo de um compromisso nos dá uma sensação importante de que somos capazes de fazer mais. E tudo aquilo que motiva e tem tom otimista ajuda a aplacar a ansiedade.
Como fazer? O mais importante é “quebrar” grandes objetivos em metas diárias, que você seja capaz de concluir. Repare que o objetivo não é só manter-se ocupado com os objetivos certos, mas ter a certeza de que, passo a passo, dia após dia, você está se aproximando cada vez mais dos seus sonhos.
3. Euforia
Uma olhada rápida no dicionário e a euforia está descrita como “alegria intensa”. Quem não quer viver alegrias intensas, em todas as áreas de sua vida? Pois é, acontece que a euforia tem como efeitos colaterais o excesso de gastos e uma tomada de decisões mais “frouxa”, sem contemplar aspectosóbvios e racionais.
A maioria das compras caras de uma família são realizadas depois de uma notícia eufórica. Uma promoção no trabalho, a descoberta da gravidez e o resultado do vestibular são alguns exemplos clássicos. Momentos de alegria intensa, sem dúvida, mas que levam a decisões que podem causar estrago no orçamento familiar.
O que fazer? Cuidado com a história do “Eu mereço!”, pois é geralmente ela que nos faz tomar decisões caras e das quais nos arrependemos depois. Sim, você merece, mas isso não significa que você tenha condições. é simples: comemore, mas respeitando seus limites financeiros – para agir assim, é preciso ter e manter um controle financeiro, portanto comece por ele.
Como fazer? Use as informações de seu orçamento de maneira a projetar seus gastos e receitas, criando uma maneira de olhar para o futuro de suas finanças. Isso é bem fácil com o uso de ferramentas e planilhas (clique aqui para algumas opções). A partir daí, construa uma reserva de emergência e poupe parte do que ganha para projetos futuros. Respeitados estes objetivos, gaste com euforia.
Fonte: Dinheirama
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