A saída é, sem dúvida, a educação financeira. Mesmo com um cenário preocupante, o momento não é de desespero, e sim de cautela e planejamento. Nos momentos de dificuldade é que surgem grandes oportunidades. Por isso, elaborei algumas orientações:
Livre-se das dívidas – pode parecer que não, mas é exatamente em períodos de crise que os credores estão mais dispostos a negociar as dívidas, podendo chegar a valores bem menores do que atualmente estão e ainda serem pagas em condições melhores. No entanto, as pessoas devem entender que essa é apenas uma maneira de resolver a consequência do problema, algo pontual, e não a causa dele. Para isso, a primeira atitude é adequar-se ao seu padrão de vida, que passa por uma mudança de comportamento, obtida com educação financeira.
Hora de faxina financeira – de 20 a 30% das despesas domésticas são supérfluas, o que mostra que há uma boa margem para reduzir e até cortar gastos. Para que possa avaliar para onde está indo cada centavo do dinheiro e fazer essa adaptação, é importante realizar um diagnóstico financeiro 30 dias, separando os gastos por tipo de despesa. Esse controle não deve ser feito por mais de 90 dias (para aqueles que possuem ganhos variáveis, por exemplo), pois, quando vira rotina, perde a eficácia.
Sonhe mais – não é porque a situação não anda boa que vai deixar os sonhos de lado. Arranje um tempo para listar os objetivos materiais, até mesmo para ajudar a evitar o desespero natural em momentos como esse e os impulsos consumistas que nos levam ao endividamento inconsciente. Reúna a família e conversem sobre os sonhos individuais e coletivos de curto (até um ano), médio (de um a dez anos) e longo (acima de dez anos) prazos, pesquisando para saber quanto custam e analisando o orçamento para saber quanto poderão poupar por mês para essa finalidade.
Mude o formato de seu orçamento – um erro comum é pensar que orçamento financeiro familiar consiste em registrar o que se ganha e subtrair o que se gasta e, caso sobre dinheiro, será lucro, se faltar, prejuízo. A forma correta, no entanto, consiste em, primeiramente, elaborar o registro de todas as receitas mensais, posteriormente, separar os valores pré-definidos para os projetos da família e, somente com o restante, adequar os gastos da família. Isso forçará um ajuste do padrão de vida familiar para conquistas financeiras.
Em 15 de janeiro de 2024 comunicamos a todos a promulgação da Lei 14.803/2024, sobre a alteração do regime tributário. Agora, a Receita Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2209/2024 ratificando o entendimento. A nova legislação traz mais flexibilidade e novas opções para os participantes e assistidos, além de beneficiar aqueles que ainda não […]
No dia 17 de janeiro deste ano foi publicada no Diário Oficial a Lei Complementar 214, que regulamenta a Reforma Tributária no Brasil. A legislação trouxe um grande avanço para a Previdência Complementar, garantindo a não incidência de novos tributos sobre as atividades das entidades fechadas de previdência, que poderia comprometer a poupança previdenciária dos […]