Recentemente, a Serasa Experian divulgou um estudo inédito e amplo, que traça o perfil de brasileiros que solicitam crédito, mostrando que jovens entre 21 e 35 anos, oriundos da periferia, são os que mais pediram empréstimos em bancos no início deste ano. Eles representam 16,8% dos cidadãos, dos quais boa parte, além de estar endividada, está inadimplente.
Esse público abrange aqueles que acabaram de entrar no mercado de trabalho, denunciando um cenário de consumismo e falta de educação financeira. Por esse motivo, reforço a importância desse tema ser tratado desde a infância. Sabemos que o assunto não é cultural; nossos avós, pais e nem nós mesmos recebemos orientações a respeito da melhor maneira de usar os recursos financeiros. Sendo assim, as instituições de ensino possuem um papel significativo, oferecendo Educação Financeira em sua grade curricular, desde o ensino infantil ao médio.
é no período de capacitação e inclusão profissional que o jovem vive o conflito entre planejar o futuro e viver o presente. A confusão é grande e as tentações são ainda maiores. é um período de mudanças e descobertas; de agito na vida social – com amigos, namoros e família; de consumo exagerado; do dilema da escolha de uma profissão e do ingresso no primeiro emprego. Em praticamente todas essas situações, o jovem se depara com a inexperiência de administrar seu dinheiro.
Na verdade, essa já uma lei. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Portaria nº 723 de 2012, exige que as instituições que oferecem Programas de Aprendizagem Profissional elaborem-nos com conceitos de educação financeira e consumo e informações sobre o mercado e o mundo do trabalho. Os resultados que observamos apontam uma grande diferença entre o jovem profissional educado financeiramente e o que não tem a oportunidade de trabalhar esse tema. O primeiro tem mais foco, e o mais importante, tem a ascensão profissional muito maior. E esse, sem dúvida nenhuma, é o caminho para a formação de uma sociedade mais consciente e sustentável.
Queremos compartilhar um importante avanço relacionado à tributação dos planos da previdência privada. Em 11/01/2024, foi publicada a Lei 14.803/2024, permitindo que os participantes dos planos de contribuição Definida possam escolher o regime de tributação até o momento da obtenção do benefício de aposentadoria ou da requisição do primeiro resgate do Saldo de Contas. Com […]
O ano de 2023 foi marcado por grande volatilidade nos mercados, tanto internacional quanto local, impactando os preços dos ativos de maneira geral. Apesar disso, como resultado de uma gestão ativa, a rentabilidade do segmento de Renda Fixa no período atingiu 15,88% (equivalente a 121,7% do CDI) e na Renda Variável 25,01% (2,73p.p. acima do […]