Em tempos de crises econômica, hídrica e energética, investir em lâmpadas de LED pode ser uma boa opção para quem está precisando iluminar a casa. Principalmente a partir deste mês, quando entrou em vigor a proibição da venda das lâmpadas incandescentes de 60 watts.
Executar esta tarefa não se restringe à compra de luminárias e colocação nos ambientes, é preciso estudar a finalidade da luz no espaço. Especialista em lighting design e sócio da Klaxon Arquitetura, o arquiteto Pedro Tessarollo dá algumas dicas para iluminar os ambientes com qualidade, preço acessível e ainda torna-los mais bonitos e aconchegantes.
Para quem não tem conhecimento específico, a dica de Tessarollo é prestar atenção no efeito da luz. “Quando for comprar lâmpadas, é importante ficar atento à temperatura da cor, uma especificação que se encontra na embalagem.
Quanto mais amarelada, com 2.700k, por exemplo, mais aconchegante e ideal para ambientes como os quartos, salas e espaços de lazer. Para os escritórios, quando a pessoa precisa de mais estímulo, as luzes mais brancas, com 4.000k, são as mais indicadas”, considera.
Comprar uma luminária levando em consideração apenas a beleza também é assunto fora de cogitação para o arquiteto. “O principal erro é comprar um produto porque é bonito. Ele precisa embelezar o local, claro, mas não pode causar incômodo aos olhos. Meu conselho é: peça para vê-la [a luminária] acesa para conferir o grau de ofuscamento. Se irritar os olhos, é melhor escolher outra”, explica Tessarollo.
As opções em LED – Light Emitting Diode – além de atenderem às duas primeiras sugestões, consomem menos energia elétrica. “Apesar de terem custo de compra um pouco superiores, exigem pouca manutenção – uma lâmpada de LED pode durar até cinco anos sem precisar de troca, o que faz com que sejam um investimento mais inteligente”, explica o arquiteto.
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