Para auxiliar na tomada de decisão dos Participantes em entrevistamos Levi Nagano, Diretor Administrativo Financeiro da PREVIG, para esclarecer o cenário econômico e apresentar os resultados da Entidade.
1. Cada Participante tem um perfil de risco e um objetivo diferente para cada momento da sua vida. é importante considerar o ciclo de vida na hora de escolher os perfis de investimentos? Por quê?
O ciclo de vida seria um dos principais fatores a serem considerados na hora da escolha do perfil. Como é um recurso destinado a aposentadoria, é um investimento de longo prazo. Portanto, quando estamos começando a carreira podemos assumir mais risco (nesse caso exposição ao mercado de ações), pois qualquer período negativo na rentabilidade pode ser recuperado em períodos posteriores.
Quanto mais perto da aposentadoria é recomendável sermos mais conservadores, pois já não se tem tanto tempo para recuperar períodos negativos. Outro fator importante que precisa ser considerado também é a aversão a risco de cada um.
2. Por que é importante pensar no longo prazo quando investimos em previdência complementar?
Os recursos da previdência complementar, como o próprio nome diz, são recursos destinados a complementar nossa renda no momento da aposentadoria.
Normalmente não temos acesso a esse recurso até aposentarmos, então devemos monitorar principalmente a rentabilidade de longo prazo e não somente focarmos no curto prazo onde podemos observar movimentos mais bruscos dos mercados.
Quem não quer volatilidade no curto prazo não terá uma rentabilidade acima do CDI no longo prazo. O principal fator de longo prazo que devemos acompanhar é o chamado juro real, ou seja, ganhos acima da inflação. São os ganhos acima da inflação que nos permitem aumentar o nosso poder de compra no futuro e com isso mantermos nosso padrão de vida quando na aposentadoria.
3. E no cenário econômico mundial como está a economia brasileira?
A economia brasileira em 2017 começou a apresentar sinais de melhora, com inflação controlada e caminhando para a meta definida pelo Banco Central (4,5% aa), o que possibilita a queda da taxa de juros e com isso um novo ciclo de crescimento pode ser iniciado.
4. Qual o patrimônio dos Perfis de Investimento em dezembro de 2016?
O patrimônio dos Perfis de Investimento em Dezembro de 2016:
Perfil RF: R$ 536 milhões
Perfil Mix I: R$ 188 milhões
Perfil Mix II: R$ 57 milhões
Perfil Mix III: R$ 36 milhões
5. Como foi a evolução dos investimentos PREVIG nosúltimos 10 anos?
Nosúltimos 10 anos tivemos um desempenho excepcional.
Na Renda Fixa o retorno acumulado foi de 222% contra um CDI de 183%, resultado que representa 121% do CDI no período.
Já na Renda Variável o retorno da PREVIG foi de 54% contra o índice Ibovespa de 35%.
6. Considerando outras Entidades do mesmo porte, qual a situação da PREVIG?
Em termos de rentabilidade não existe no Brasil uma estatística completa de todos fundos de pensão e com histórico tão longo. Porém, considerando os resultados dosúltimos 10 anos, provavelmente estamos no primeiro quartil da indústria.
7. Como a economia afeta a rentabilidade dos planos de previdência complementar?
A rentabilidade dos fundos é diretamente afetada pela economia. Como os fundos investem em ativos e os ativos são “precificados” pela economia essa relação é direta, porém não esta totalmente correlacionada, ou seja, não quer dizer que quando a economia vai bem a rentabilidade vai bem ou o contrário. Entre a rentabilidade e a economia tem a figura do gestor que tem a responsabilidade de obter uma boa rentabilidade independentemente se a economia está boa ou ruim.
Este ano, com a reestruturação que a PREVIG está passando e a recente posse da Diretoria Executiva (clique aqui para saber mais), a equipe não poderá efetuar as palestras de apresentação de resultados do exercício anterior nas unidades das Patrocinadoras. Caso ainda tenha alguma dúvida, entre em contato pelo e-mail previg@previg.org.br ou telefone 0800 645 0555.
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