“Os filhos em casa aumentam as despesas naturalmente, até com o consumo de energia elétrica, televisão ligada mais tempo, geladeira aberta mais vezes. Também ocorre que as pessoas querem curtir mais a vida, viajar. Com tudo isso vai o dinheiro, que é um recurso com o qual temos que ter respeito”, explica Reinaldo Domingos, presidente da Dsop, empresa especializada em educação financeira.
Domingos lembra que o fim do ano também traz um aumento de renda, com a chegada do 13º salário, porém alerta sobre o risco de perder o controle dos gastos em função do aumento da receita. “Não é apenas a renda que aumenta. Os gastos também sobem, e as famílias devem lembrar que vai ocorrer o aumento das tarifas públicas. “Agora que a eleição passou e o governo não vai mais represar as tarifas, temos que nos preparar para este início de ano com contas maiores. Se não houver reserva, vai faltar recurso”, afirma.
A inflação é outro vilão que deve bater à porta do ano que está começando. “No meu entendimento, a inflação, na realidade, já está em torno de 10%”, diz o especialista. A previsão do Banco Central para este ano é de 6,1%.
Diagnóstico. Para aqueles que já identificaram que terão problemas na hora de pagar todas as contas do início do ano, Reinaldo Domingos diz que a primeira coisa a ser feita é um diagnóstico financeiro. “A família deve se reunir e levantar todos os gastos dosúltimos 30 dias, por menores que sejam, para saber o caminho que o dinheiro está fazendo”, ensina Domingos. Um erro comum é a pessoa provedora tentar resolver o problema sozinha. “Todos devem se envolver, inclusive as crianças. A perda do dinheiro pode acontecer na base da família”, alerta.
Motivação. Outra dica importante na hora de colocar a vida financeira em dia é a motivação. “Os membros da família devem ter seus sonhos, seus projetos. Elas vão economizar para alcançar esses objetivos. Como motivar uma criança a diminuir o tempo do banho? Lembrando que aquela atitude vai ajudar na realização de um sonho dela”, ensina.
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