Emprestado da Física, o conceito descreve a capacidade de reunir recursos e cavar oportunidades para se recuperar de um baque emocional. Segundo Neill, pessoas resilientes se diferenciam por três atitudes principais: elas encaram a realidade de frente, são gratas pelo que têm e são habilidosas em encontrar soluções.
A capacidade de se manter otimista é o que diferencia a resiliência da mera apatia, diz Eva Hirsch Pontes, coach executiva e professora convidada da Fundação Dom Cabral. “Não se trata de desligar as suas emoções, criar um escudo”, explica. “O profissional resiliente sente a emoção negativa, mas consegue voltar ao seu eixo rapidamente para fazer o que precisa ser feito”.
Felizmente, esse não é um “talento” com o qual alguns nascem, e outros não. Podemos nos tornar mais resistentes e maleáveis, como as bolinhas de tênis, por meio de treino constante e da incorporação de certos hábitos à nossa rotina.
Veja a seguir atitudes que podem facilitar o desenvolvimento da competência, que já foi considerada uma das mais críticas para o executivo da primeira metade do século 21:
Valorize o contato com outras pessoas – Por mais que você se esforce, é impossível separar a sua identidade profissional da pessoal. O bem-estar emocional de um indivíduo no trabalho depende diretamente do estado dos seus relacionamentos familiares, amorosos e sociais. Por isso, diz o professor Neill, é fundamental aprofundar laços afetivos para se fortalecer emocionalmente e aumentar a sua resiliência. “Troque ideias com um estranho, recupere o contato com um velho amigo ou familiar”, recomenda. A ideia é buscar conexões humanas significativas todos os dias.
Peça ajuda (e ajude os outros) – Neill recomenda que, todo dia, você solicite um pequeno auxílio a um colega de trabalho mesmo que não precise realmente de ajuda. “Fazer isso alimenta uma convicção profunda de que os outros estarão ao seu lado quando você precisar”, explica o professor. Também é importante retribuir, completa Pontes. A sensação de serútil para os outros traz muita gratificação para o cérebro, em termos neuroquímicos, além de ampliar a sua visão sobre a diversidade dos problemas do mundo. Quando você reconhece que o outro também tem carências e necessidades, afirma a coach, fica mais fácil lidar com as suas próprias lacunas.
Divirta-se – Pessoas resilientes são leves como bolinhas de tênis: em síntese, elas costumam não se levar a sério demais. A capacidade de rir de si mesmo é o grande segredo para superar os problemas com mais facilidade, diz Neill. Pelo mesmo motivo, é fundamental preservar algum tempo da sua rotina para os seus hobbies. Dedicar-se regularmente a algo que não tem nada a ver com a sua profissão garante prazer, distração e um salto de autoestima. “Escolha qualquer assunto, da história grega ao kung fu, e se torne excelente nesse tema”, recomenda o professor da IESE Business School.
Seja grato – Independentemente da sua religião (ou falta dela), é interessante reservar alguns momentos do dia para um exercício de introspecção. “Lembre-se do seus sonhos, pense naquilo que inspira você”, orienta Neill. “Reserve um tempo para viver o seu mundo interior”. A resiliência depende diretamente da capacidade de enxergar o lado bom do mundo, uma visão ligada à prática da gratidão. “Reconheça a imensa sorte de ser capaz de sentir o cheiro do mar, de ver um quadro bonito, de conviver com pessoas queridas”, diz Pontes. Quando você se torna grato pelos aspectos positivos da sua vida, nenhuma situação do trabalho por pior que pareça pode ser realmente uma catástrofe.
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