Prevenir Alzheimer: Uma boa parcela dos pacientes com essa doença tem baixos índices de zinco circulando pelo organismo. Para a nutricionista Nadir do Nascimento Nogueira, professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), faz sentido. “Esse mineral integra uma enzima chamada superóxido dismutase, que nos protege do estresse oxidativo”, explica. Quando ela não dá as caras, o cérebro fica bastante vulnerável à ação dos perigosos radicais livres, fator que pode aumentar o risco de Alzheimer. Mas não vá achando que a solução é abusar das cápsulas de zinco. Isso porque o acúmulo de minerais parece, na contramão, patrocinar a enfermidade que apaga as lembranças. Para o efeito protetor, priorize a dieta.
Espantar a depressão: De acordo com uma revisão indiana publicada recentemente na revista do Instituto de Tecnólogos da Alimentação, nos Estados Unidos, o nutriente melhora o quadro de depressão em mulheres jovens. “Ao que parece, ele facilita certas sinapses, que são os sinais trocados entre os neurônios”, descreve Nadir. Emúltima instância, isso afastaria os sintomas da melancolia intensa.
Beneficiar o sistema cardiovascular: No artigo, os experts relatam que a presença de zinco está ligada a um menor aperto nos vasos. “Ele ajuda a regular substâncias envolvidas no controle da pressão”, comenta a nutricionista Cristiane Cominetti, professora da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Outra explicação plausível é que a falta do mineral pode alterar o paladar, o que levaria a um uso mais intenso de sal”, completa. E o exagero desse tempero fomenta a hipertensão. “O zinco também é essencial para a reparação de danos nos vasos causados pela oxidação do colesterol LDL”, acrescenta a nutricionista Silvia Cozzolino, presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região – CRN-3 (São Paulo e Mato Grosso do Sul). Com isso, o risco de aterosclerose cai.
Combater o diabetes: O mineral que recheia a ostra tem ainda relação íntima com a estocagem e a liberação de insulina. “A carência de zinco acelera o processo de resistência a esse hormônio, deixando-nos mais propensos ao diabetes”, afirma a nutricionista Carla Cristina de Morais, da UFG. Fora que a suplementação de zinco já provou exercer impacto positivo no controle da retinopatia diabética – quando o portador da doença tem a sua visão ameaçada. Mas, de novo, não se apresse na busca por comprimidos cheios do mineral. “O uso de suplementos é muito controverso, já que altas doses podem piorar o metabolismo da glicose”, afirma a especialista. Melhor esperar outros achados e, enquanto isso, caprichar na alimentação.
Melhorar a cicatrização: Quem tem encontro agendado com o bisturi deve prestar atenção na quantidade de fontes de zinco que põe no prato. “A deficiência dele prejudica a reparação do tecido cortado”, avisa André Mattos, cirurgião plástico, do Rio de Janeiro. é que o zinco participa da fabricação de colagenase, enzima responsável por produzir colágeno – uma espécie de cimento da pele. Não à toa, pomadas para cicatrização são feitas com essa substância.
Aumentar a imunidade: “O zinco é o micronutriente com maior efeito sobre o sistema imunológico”, crava a nutricionista Lúcia Dantas Leite, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Na revisão indiana, é mencionado um trabalho que evidencia, em idosos, a associação entre a carência do mineral e a queda na atividade da glândula timo. é nesseórgão, localizado no meio do peito, que ocorre a maturação dos linfócitos T. “E eles são importantes células de defesa”, traduz Lúcia. Logo, assegurar a prontidão dessas células levanta a barreira contra uma infinidade de encrencas.
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